De forma maldosa e tendenciosa parte da imprensa politiza "atentado"




Infelizmente, oportunistas que se dizem jornalistas, usando a liberdade de imprensa para se acobertarem, continuam agindo de forma maldosa e perversa, sem respeitar a dor da família enlutada e em alguns momentos, até contribuindo com os criminosos no sentido de fortalecer o clima de pânico e terror em São Luis.

A insistente tentativa  - que considero criminosa e asquerosa - de tirar proveito politico em cima deste triste e lamentável atentado que vitimou a pequena Ana Clara de apenas seis anos de idade, continua sendo a regra de muitos, oque importa para este tipo de profissional e mostrar que personagem A, B, C ou D seria capaz de solucionar o problema e que com este personagem no poder nada disso aconteceria, uma tentativa maliciosa de usar o povo como massa de manobra e de manipular os menos informados, afinal a crise e as deficiências do sistema de segurança e prisional são nacionais, e estão presentes em todos os estados da federação.

Palpiteiros de todos os setores e estirpes aparecem neste momentos de caos e crise, é curioso observar que todos tem receita pronta para solucionar o problema, todos sabem como resolver a situação e todos se perdem em falacias intermináveis com o único objetivo de angariar votos. O velho adágio popular cai bem neste momento, "É fácil ser estilingue, ou baladeira como dizemos aqui no Maranhão, difícil mesmo e ser vidraça", ou seja atirar pedras, criticar, atacar e muito fácil e simples, difícil mesmo é fazer a coisa certa. 

A coluna Estado Maior desta quarta-feira (08), trata deste tema com detalhes, leia o texto completo aqui:

Desinformação e política
Comentaristas dão cor política ao caso Pedrinhas


Por mais incrível que possa parecer, alguns agentes jornalísticos identificados com a oposição estão atuando intensa e abertamente para politizar a crise em Pedrinhas e os ataques a ônibus em São Luís e tornar os dois assuntos temas dominantes na campanha eleitoral. 

Na madrugada de ontem, a jornalista Renata Lo Prete, agora comentarista de política da Rede Globo, sem nenhum cuidado, politizou os acontecimentos, esforçando-se para colocar a governadora Roseana Sarney (PMDB) numa situação pré-eleitoral desvantajosa e apontando o comunista Flávio Dino como virtual beneficiário da situação. 

Lo Prete atropelou a crise, não deu a mínima para as providências em curso, não quis saber sobre as raízes da situação e fez de tudo para concluir que seu desfecho acontecerá nas urnas, em outubro. Lo Prete não escondeu a intenção de atingir a governadora Roseana Sarney.

Ontem. Eliane Cantanhede, comentarista da Folha de S. Paulo, agiu na mesma direção, pedindo intervenção no Maranhão. Num texto em que demonstra o mais absoluto desconhecimento do que é hoje o Maranhão, embarcou sem cuidados em afirmações como a de que ocorrem estupros em Pedrinhas - não é verdade -, destilou um ódio visceral contra o senador José Sarney e apontou o Maranhão como uma espécie de inferno. Não teve a menor preocupação de se informar sobre uma nova realidade que ganha forma no estado. O texto revela a clara intenção de politizar a situação de Pedrinhas e os episódios dela decorrentes.

A desinformação é tamanha que o colunista Carlos Brickmann afirma, com todas as letras, que a governadora Roseana Sarney "está preocupada é com a reeleição", quando ela já é reeleita e não pode ser candidata ao governo. E a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, abre espaço para uma declaração agressiva e descontextualizada do comunista Flávio Dino, numa clara indicação de que ele e sua turma estão por trás das avaliações desinformadas sobre o Maranhão atual. E ninguém duvida de que vem muito mais por aí. Com desinformação e tom eleitoreiro.

Reação

Foi dura a reação do Governo do Estado em relação à divulgação, pelo jornal Folha de S. Paulo, das imagens da chacina em Pedrinhas. Acusou o jornal paulista de fazer sensacionalismo com as imagens da selvageria, que lhe foram repassadas por um tal Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão. Não faz muito sentido um jornal como a Folha publicar tais imagens.

Máscaras

O advogado e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, Sérgio Muniz, fez duras críticas a "defensores" dos direitos humanos que se manifestaram em favor dos criminosos que incendiaram ônibus e mataram uma criança. Ele classificou os militantes de "demagogos" e pediu para que eles tirassem as máscaras pelas quais se escondem. - O discurso de vocês serve apenas para fazer política barata - disse.

Polêmica

Sérgio Muniz aumentou a polêmica, ao pedir que os "defensores" dos direitos humanos respeitem a dor da família da pequena vítima [Ana Clara]. E completou, pedindo para que os mesmos militantes não politizem o que não é política. - Ao defender esses marginais vocês só valorizam seus atos por sua busca inconseqüente pelo poder - finalizou.

Redes

Nas redes sociais, a cobrança de internautas por um gesto dos órgãos de defesa dos direitos humanos em favor das famílias das vítimas dos incêndios foi grande. Revoltados, muitos concordaram com o posicionamento de Sérgio Muniz e compartilharam o pensamento do advogado. A SMDH, por sua vez, divulgou nota de repúdio pelos crimes e pesar pela morte de Ana Clara.

COLUNA ESTADO MAIOR - 08/01/2014

Comentários

  1. Maldosa, tendenciosa ou seja lá qual for o objetivo da impressa de modo geral,o que nós como pessoas e cidadãos de bem precisamos de fato,e isso falo por mim,é de uma alternativa que nos possibilite pelo menos uma sensação de segurança,já que é tão difícil termos uma solução que possa garantir a segurança de todos.

    É lamentável a perda da pequena Ana Clara,e de toda e qualquer vítima da violência, não só no estado do Maranhão,mas como sim no Brasil de modo geral.

    É lastimável o fato de estarem politizando os atentados em São Luis,uma vez que isso não acontece somente em nosso Estado,mais infelizmente é assim que funciona a tal da politica,há sempre alguém tentando de uma certa forma se beneficiar em qualquer que seja a situação,isso sim é vergonhoso e lastimável.
    Não só o Maranhão,mas o Brasil precisa de um plano emergencial para a segurança de um modo geral,não é apenas um caso isolado não,a segurança está necessitando de assistência em todos os estados brasileiros.

    Daqui à pouco quando a "poeira baixar",vem a copa do mundo e as eleições,aí sim quero o ver o resultado.

    Há uma unica certeza,o preço disso tudo,nós somos quem pagamos a conta.

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