Esclarecimento da escola Maple Bear - NOTA À IMPRENSA


A costumeira, maléfica e danosa pratica de alguns blogueiros e jornalistas em publicar noticias sem apurar, com a ânsia e o orgulho de serem sempre os primeiros a dar a informação, mesmo que depois venha o desmentido e seja preciso fazer uma retratação ou correção, levou quase todos os blogues a embarcaram em uma falsa noticia sobre um suposto abuso sexual de uma criança em uma escola da capital.

Veja o que diz o Professor Paulo Pellegrini sobre o assunto: 

Não houve pressa, houve má redação da manchete. O fato que chegou ao jornalista foi o registro do B.O. Então, a manchete deveria ter sido "Mãe registra ocorrência em que denuncia estupro do filho em escola". E não "criança sofre abuso". Pois só o B.O., como se viu, não comprova nada.
Paulo Pellegrini

A jornalista Jacqueline Heluy  se manifestou:

Será que o episódio da Escola de Base não serviu de lição?? Sinceramente, responsabilidade no trato da informação é zero ...‪#‎vergonhaalheia‬

O médico Yglésio Moyses disse que:

A escola Maple Bear, ao que parece, foi vítima de denúncia infundada. Pelo que foi divulgado, a mãe da criança relata ter assinado a ocorrência sem ler. Se não leu, como foi deixar fotografar o BO? 

Pode-se jogar o nome da escola na lama e deixar aterrorizados os pais dos outros alunos? 

Teve blogueiro publicando que houve estupro, mesmo sem nenhum laudo de corpo delito, sem nenhuma imagem, sem nenhuma prova. E se tudo foi uma grande mentira? 

Ler, processar a informação e fazer seu juízo de valor antes de compartilhar a notícia sempre será o melhor caminho pra fazer justiça, sem precisar destruir as pessoas e as instituições de maneira gratuita e precipitada.
Fomos surpreendidos na manhã de hoje com uma notícia envolvendo a escola Maple Bear, que integra o Grupo Crescimento, com denúncia sobre possível prática de ilícito contra um aluno nas dependências da escola.

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Na Tarde desta quarta-feira (12), a escola Maple Bear divulgou nota à imprensa esclarecendo os fatos.  





NOTA À IMPRENSA


Informamos que imediatamente tomamos providências para apurar o fato internamente, visto que não fomos oficialmente procurados por nenhuma família ou autoridade policial. Aberta sindicância interna realizamos:

. A partir das informações visíveis no B.O. divulgado em um blog e emissora de rádio, apuramos se havia algum adulto – funcionário efetivo ou terceirizado – com o nome informado. Foi constatado não haver nenhum funcionário ou prestador de serviço com o nome do suposto agressor.

. Examinamos imagens das câmeras dos corredores para verificar se algum aluno havia utilizado o banheiro na presença de outro aluno ou adulto. Nenhuma imagem acusou esse tipo de comportamento.

. Buscamos as autoridades policiais em busca de informações oficiais, visto que a escola foi envolvida.

Às 11h fomos procurados pela mãe da suposta vítima, que relatou não ter conhecimento da repercussão de suas declarações. Segundo a mãe, o filho relatou ter sofrido incômodo em área íntima do corpo. Assustada, procurou um hospital particular para exames. Orientada pela médica de plantão, procurou o plantão central da RRFSA solicitando encaminhamento para a realização de um exame de corpo de delito. A mãe afirmou que, em um momento algum, quis envolver a escola, e que sua intenção era confirmar se, de fato, seu filho havia sofrido algum tipo de violação. Ainda de acordo com a mãe, o agente policial que a atendeu registrou o B.O. e ela assinou sem ler o conteúdo por estar sob forte emoção.

Ainda relatou que procurou o IML para a realização do exame de corpo delito e que o mesmo atestou que a criança não foi violada. Essa informação foi confirmada por autoridade policial.

De posse do relato da mãe, pedimos que ela oficializasse seu relato para que pudéssemos tranquilizar as famílias que atendemos sobre a veracidade dos fatos.

Entendemos a gravidade do assunto e afirmamos nosso compromisso com a verdade e a integridade das crianças que atendemos.

Informamos que tomaremos todas as medidas cabíveis para responsabilização civil dos envolvidos na divulgação indevida de uma ocorrência que deveria ser responsavelmente apurada pelas autoridades competentes.

Ressaltamos que somente agora pudemos nos posicionar publicamente porque precisávamos encerrar nossa sindicância interna com rapidez, mas com responsabilidade, de forma a ter subsídios para informar, com segurança, que o fato relatado não aconteceu dentro de nossa escola, e que conseguimos, como sempre, manter a segurança e integridade física e emocional de nossos alunos, como forma de respeito à confiança que as famílias empenham em nosso trabalho.

Grupo Crescimento

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