Uma senhora de 44 anos, procurou este blogue para externar toda sua revolta com o tratamento recebido em um órgão público.
Ao procurar a Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme), na manhã desta segunda-feira (14), - como faz todos os meses -, para receber a aplicação de Zoladex 3,6 mg (Produto Refrigerado) injetável, a paciente foi informada que o medicamento estava disponível mas não seria possível realizar a aplicação devido a falta de luvas.
A atendente orientou a mulher a voltar para casa, comprar um par de luvas e retornar no dia seguinte com as luvas, só assim seria possível atende-la. Depois de muito argumentar sem obter nenhum sucesso a mulher foi obrigada a voltar para casa sem receber a medicação, ela deve voltar na terça-feira com as luvas se quiser receber a aa aplicação do medicamento.
Tenho certeza que o secretario de Estado da Saúde Ricardo Murad não tem conhecimento de que fatos com este acontecem na Feme, acredito que medidas serão tomadas para corrigir o problema.
O paradoxo é que, referência no atendimento de milhares de pessoas portadoras de doenças graves e que necessitam de medicamentos caros, a Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme), na Praia Grande, realiza uma media de 12 mil a 15 mil atendimentos mensais, com uma relação de 236 tipos de medicamentos disponíveis para distribuição gratuita à população maranhense.
Alguns destes medicamentos chegam a custar cerca de R$ 1.500,00, valor que seria inviável para maioria dos usuários. A Feme atende pacientes portadores de doenças raras, crônicas ou que necessitam de tratamento especial, com uma media de 12 mil a 15 mil atendimentos mensais.
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