terça-feira, 22 de abril de 2014

O geocentrismo da pós modernidade

Por: Eduardo Guimarães













Qualquer um que se interesse por astronomia, astrofísica, física quântica e ciências correlatas pode chegar à mesma conclusão que cheguei, se é que é possível extrair conclusões de fenômenos tão transcendentais.

Mas o fato é que as projeções para as dimensões do Cosmo estabelecem um limite para ele que não chega a limitar, pois é conhecido como "universo observável". Esse é o limite da Criação. Ou seja, com essa expressão o homem admite que há pontos da existência que não conseguimos perscrutar, mas que estão lá.

Ora, chega a ser um desafio à lógica acreditarmos que os únicos seres vivos em toda essa vastidão sejamos nós. Como pode um fenômeno tão importante quanto a vida ter se limitado a um único ponto do infindável?

Se alguém sentiu cheiro de geocentrismo nessa teoria, acertou. Geocentrismo era a crença da Idade Média em que a Terra seria o "centro do universo", quando não é o centro de nada, tendo, como corpo celeste, até pequena importância pelo tamanho diminuto, pela estrela modesta que circunda.

Parece muito mais razoável supor que não possuímos tecnologia para observarmos longe o suficiente para encontrarmos outra civilização como a nossa, talvez até mais avançada.

Seja como for, como o fenômeno da vida parece ser raro em nosso universo, provavelmente outras civilizações também não atingiram grau de avanço tecnológico suficiente para se comunicarem a distâncias tão gigantescas.

Mensurar que graus de evolução seres vivos extraterrestres possam ter atingido é muita ousadia, mas usar a lógica para mensurar as chances de existir vida em alguma outra parte do Cosmo é perfeitamente cabível.

Se conseguimos enxergar tão pouco do universo e se as distâncias são tão grandes, o que pode ocorrer é que ainda tenham que transcorrer eras até que desenvolvamos meios de detectar vida extraterrestre.

Mas não me surpreenderia se nossos bisnetos ou tetranetos vierem a viver em um mundo e em uma época em que já teremos entendido que a existência é muito mais do que nossas questiúnculas humanas.

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