Nem Zygmunt Bauman e Deng Xiaoping conseguem explicar

 

Certas analises politicas carecem mesmo é de coerência e coesão. 

Tentando em vão explicar o inexplicável, alguns articulistas com vasta formação na área politica e acadêmica fazem contorcionismos mirabolantes que citam desde o pai da modernidade, o sociólogo Polonês Zygmunt Bauman até o líder comunista chinês Deng Xiaoping.

Chegam a cometer o sacrilégio de rotular um certo pré candidato a governador de PÓS MODERNO.

Para o articulista este pseudo surto de pós modernidade do pré candidato, explica o fato de que agora: "o ex-prefeito João Castelo (PSDB), símbolo do atraso, vira progresso e motivo de orgulho; o feio passa a ser bonito, o velho é o novo e, sob o império do relativismo, esquerda e direita fazem pouca diferença."

Presidente da Embratur até poucos dias atrás o ex-juiz, ex-deputado, ex aliado do PT e da presidenta Dilma Rousseff, agora é aliado dos dois maiores inimigos do PT, de Dilma e do Lula, Aécio Neves e Eduardo Campos são os novos amigos do pré candidato a governador.

João Castelo, antes tido pelo pós moderno ex juiz como simbolo da corrupção, da mentira e do atraso, agora é seu aliado de primeira hora e guru politico.

Vendo que o Maranhense reprovou, repugnou e torceu o nariz para o ato de traição, rendição e capitulação que demonstra clara falta de convicção politico- partidária, o grupo politico tenta justificar o ato através de artigos assinados por intelectuais, jornalistas e blogueiros, só que infelizmente a emenda saiu pior que o soneto.

É preciso bem mais do que Zygmunt Bauman e Deng Xiaoping.para explicar o inexplicável. 

Abimael Costa
jornalistaabimaelcosta@gmail.com

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