A imagem revoltante da violência contra a mulher no Maranhão



Em pleno século XXI, um homem arrasta uma mulher sem roupas pelas ruas de uma cidade do Maranhão, como se fosse ela sua escrava, é conduzida sob a mira de uma arma de fogo e exposta ao escárnio, vergonha e constrangimento público. A imagem vergonhosa, aviltante e constrangedora, é emblemática, ela mostra que a violência contra a mulher é endêmica é precisa do apoio de todos para ser combatida e extirpada.                 

Para muitos homens a mulher ainda é vista como sua propriedade, podendo este fazer dela o que bem entender. Tal atitude é fruto de uma herança de uma cultura predominantemente patriarcal que imperou por séculos e ainda tem inúmeros simpatizantes e defensores. 

No município maranhense de Pedreiras, distante 275 quilômetros da capital, na manhã desta quinta-feira (5), um homem identificado como Luciano Luan Santos Lopes, foi protagonista de um bárbaro crime de violência contra a mulher, que reforça a tese do patriarcado como motivador de tamanha violência. 



Luciano teria flagrado a esposa com o amante em um motel da cidade, depois de agredir até a morte o suposto amante, de arma em punho ele obrigou a mulher a desfilar nua pelas ruas da cidade que tem cerca de 38 mil habitantes. Horas depois o assassino foi preso pela polícia local. 

Atitudes insanas e brutais como essa não são atos isolados e distantes de nossa realidade, segundo pesquisa Data Folha,  a cada hora mais de 500 mulheres são vítimas de agressão física no Brasil, outras oito mulheres são mortas todos os dias no país.  
      

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