Com a chegada de Roberto Rocha PSDB passa de coadjuvante a protogonista


Hostilizado pelos comunistas por conta de seu posicionamento firme em não aceitar patrulhamento ou imposições de submissão aos ditames dos inquilinos do Palácio dos Leões, Roberto Rocha sempre reagiu com firmeza as tentativas ditatoriais, esse posicionamento transformou-se na marca registrada do senador mas também fez dele alvo preferido dos escribas vermelhos que operam nos porões do palácio. Não por acaso, todos os dias Roberto Rocha é manchete na mídia chapa branca.

Nesta quarta-feira (4), o senador protagoniza o evento político mais importante de 2017 no Maranhão. A filiação de Roberto Rocha ao PSDB é um marco na política estadual, não apenas pelos desdobramentos que o ato desencadeia, mas pelo fato do PSDB deixar de ser coadjuvante, assumindo o papel de protagonista que sempre teve direito na política maranhense. Roberto Rocha é o artífice desta reviravolta e o líder que certamente conduzira o partido a uma vitória histórica em 2018. 

O ato de filiação acontece às 15h de quarta-feira (4), com a presença de grandes nomes da política nacional e regional, e será transmitida ao vivo ASSISTA AQUI.

Nossa breve observação sobre o tema surgiu a partir da leitura do excelente artigo do colega jornalista Robert Lobato, que reproduzimos abaixo com os devidos créditos.   
                
   
ELEIÇÕES 2018: O que muda no PSDB com a volta de Roberto Rocha ao partido
 

Um partido do porte do PSDB, independente da simpatia ou não que se tenha pelo sigla, só tem a ganhar saindo da condição de “satélite” do PCdoB que, embora com mais de 90 anos, é “nanico” perto da legenda tucana.

Amanhã, quarta-feira, 4, o senador Roberto Rocha carimba o ‘passaporte’ que oficializa a sua volta aos quadros do PSDB. E volta em grande estilo.

O ato será no seu gabinete, em Brasília, onde são esperadas lideranças de peso do tucanato nacional, incluindo o presidente do partido, senador Tasso Jereissati, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – virtual candidato do PSDB a presidente da República.

Mas, o que se pode esperar do PSDB no estado do Maranhão após o retorno de Roberto Rocha ao ninho tucano?

Bom, em primeiro lugar, não haverá a tal “revoada” de filiados com entrada do senador na legenda como anunciado pelos adversários de Roberto Rocha. Talvez a única saída que possa ser considerada significativa seja a do deputado estadual Neto Evangelista, e assim mesmo por uma razão que é compreensível, qual seja o fato de estar no governo na condição de secretário desde o início do mandato e Flávio Dino. Aliás, Neto vem fazendo um bom trabalho à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Afora o caso de Neto Evangelista, não há notícias reais de que algum político de peso do PSDB deixará o partido em função da filiação de Roberto Rocha. Nem mesmo Luis Fernando, talvez o prefeito mais importante do PSDB pelo o que representou politicamente num passado recente e representa no presente, deu uma única declaração no sentido de que poderá deixar a sigla do 45.

O que há, de fato, é uma campanha financiada pelos cofres “leoninos” para desqualificar ou minimizar a filiação de Roberto Rocha ao PSDB. Tarefa nada fácil já que o ato de amanhã pode ser considerado o maior fato político de 2017, pelo menos até esta data!

Com a entrada do senador no PSDB, que deixa do PSB depois de ter chegado na legenda pelas mãos do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em 2011, o braço tucano no Maranhão vai fortalecer o projeto nacional do partido na medida que Roberto Rocha chega para oferecer um palanque forte para Geraldo Alckimin no estado favorecendo, por conseguinte, a eleição de deputados estaduais, federais e até mesmo de senador.

O fato é que um partido do porte do PSDB, independente da simpatia ou não que se tenha pelo sigla, só tem a ganhar saindo da condição de “satélite” do PCdoB que, embora com mais de 90 anos, não passa de um “nanico” perto da legenda tucana.

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