Em mais um final de semana violento em São Luís, médica desabafa: Onde vamos parar?


O comovente e emocionante desabafo da Drª Adalgisa Viegas, médica platonista do Hospital municipal Djalma Marques - Socorrão I,  que atua diariamente no setor de UTI do Socorrão I, para onde são enviadas as vítimas da guerra urbana, é antes de tudo um pedido de socorro, mas também um protesto contra a violência desenfreada que há muito já se transformou em barbárie com saldo de incontatáveis vítimas.  

A capital maranhense vive um final de semana violento, o sábado e domingo foram marcados por tragédias como o assassinato de um delegado da Polícia Federal, que foi morto no final da noite de sábado (4), dentro de sua residência quando comemorava com amigos e parentes o aniversário da filha de cinco anos. ENTENDA O CASO

Ainda no sábado, um homem identificado como Otávio, proprietário da academia Gran Fitness, foi alvejado com um tiro no rosto durante um assalto. O jovem estava na porta da casa do pai, no bairro Jaguarema, quando foi abordado por dois homens em uma moto, que deram voz de assalto.

Mesmo não reagindo e entregando os dois aparelho celulares e a carteira, um dos assaltante atirou contra Otávio. O disparo atingiu o rosto da vítima, que está internado em um hospital particular da capital.



No final da manhã de domingo (6), uma criança de sete anos de idade foi morta com um tiro no cabeça.  O crime foi registrado no Bairro de Fátima, por volta das 10h da manhã.

O atirador ainda não identificado estava em uma bicicleta e ao passar pela rua da Fofoca disparou vários tiros que atingiram um homem identificado por Djavan Estefano Lopes e Pedro Matias Reis Martins de sete anos.

As duas vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Socorrão I, onde o menino já chegou sem vida. 




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