Liberdade de imprensa e de expressão não é o forte da oposição no Maranhão

Pré-candidato ao governo do estado. O ex-deputado federal, e ex-juiz federal, F.Dino impetrou ação na 10ª Vara Cível contra o jornalista Marcos D,Eça. F.Dino acusa o jornalista de praticar os crimes de calúnia, difamação e injúria e pede como indenização o pagamento de 40 salários mínimos.

Seria cômico se não fosse trágico tal comportamento ou ação partir logo de alguém como o ex-deputado, que prega exaustivamente, ser ele o legitimo representante do novo modelo de politica e de administração publica no estado do Maranhão.

O ex-deputado não aceita criticas, não aceita a liberdade de imprensa e de expressão, todos devem ler na cartilha do comunista, todos devem escrever o que ele e seu grupo querem. Contestar, criticar, argumentar, discordar ou usar o direito do contraditório, são ações proibidas segundo a limitada e preconceituosa visão do ex-deputado.

Pior ainda e ver colegas jornalistas, assessores deste grupo politico, comemorarem tal ação como se também não fossem jornalistas, e como se também não estivessem sujeitos a tal ação nefasta, que considero, criminosa, preconceituosa e discriminatória. 

O termo "Blogueiro", usado nas chamadas dos portais e blogues que noticiaram o fato, tem um claro teor pejorativo e discriminatório, mais grave ainda é o termo: "Blogueiro do grupo Sarney", por outro lado, o conteúdo dos textos que relatam o caso, são tendenciosos e direcionados com objetivo de passar a opinião publica, a ideia de que o jornalista Marcos D,Eça é criminoso e a vitima, é o ex-deputado.

Triste sina esta do jornalismo maranhense, e que explica muita coisa, afinal são os próprios colegas que insinuam, discriminam, julgam e condenam, além de comemorarem a ação de um politico que se julga intocável contra um jornalista que apenas usa o direito constitucional da liberdade de expressão.

Este ex-deputado, que vai a justiça para calar jornalistas e blogues é o que se diz o NOVO, aquele que veio para mudar e libertar o Maranhão. Pior que ainda tem quem se iluda e acredite nas lorotas deste grupo.