Suspeita de corrupção no legislativo de Centro Novo do Maranhão leva dois vereadores para a cadeia


Operação policial deflagrada na manhã desta terça-feira (27), no município de Centro Novo do Maranhão chamou atenção de moradores da cidade. A presença de efetivos da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR/MA) e do Gaeco (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas), movimentou o pequeno município de 21.300 habitantes.
Localizado no oeste maranhense, e distante 476 quilômetros de São Luís, Centro do Novo do Maranhão que está prestes a completar 23 anos de emancipação política, assistiu na manhã desta terça-feira (27), uma cena lamentável e vergonhosa.

A SECCOR/MA) e o Gaeco foram até Centro Novo para prender dois representantes do legislativo municipal daquela cidade, suspeitos de participar de um esquema de compra de votos para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Centro Novo do Maranhão. 


Foram presos, o presidente da Câmara de Vereadores , Sinomar Vieira - MAZINHO- (PMDB), de 36 anos, e a vereadora Robevânia da Silva (PSC), de 37 anos. Além das prisões, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência dos suspeitos.

A ação decorre de um áudio divulgado pelo blog do Domingos Costa, onde a vereadora Robevânia afirma ter recebido 40 mil reais do também vereador Sinomar, o MAZINNHO:   

 “Os R$ 40 mil que eu peguei do Mazim na Câmara só de eu pagar dois agiotas, dois agiotas, o dinheiro que eu tirei pra mim foi R$ 8 mil pra poder tirar esse carro pra mim não andar a pé, que isso era uma vergonha, vereador sair de quase de dois mandatos, e sair a pé. E o resto taí meu filho, taí conta de campanha aí que você sabe que você me dava carta branca: ‘Robervania vá atrás de arrumar dinheiro, vá atrás de arrumar dinheiro, viu, vá atrás de arrumar dinheiro, que nós perdendo ou ganhando nós paga’, aí quando a gente perdeu que fui eu atrás você não ajudou, eu fui atrás do Arnobio [ex-prefeito], Arnobio não me ajudou, só que agora eu não quero nem saber se tu pode ajudar ou não, eu sei que eu quero é que você quite pelo menos a metade da conta, que a gente divida no meio, porque não é justo eu ficar no prejuízo sozinha não” (sic)  

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