Álvaro Jardim reafirma pré-candidatura e avalia quadro político de Arari
O primeiro postulante a manifestar formalmente interesse em disputar o cargo de prefeito na eleição deste ano, foi o ex-secretário de Agricultura de Arari, Álvaro Jardim. Depois dele, outros nomes surgiram. A lista soma doze pré-candidatos a seguir enumerados por ordem alfabética: Almir Leite, Álvaro Jardim, André Batalha, Aurinete Freitas, Carlos “Aroucha Filho”, Djalma Melo, Evandro Piancó, Israel Alves, Maria Alves, Pastor Jânio Lopes (Lindojânio), Ruy Filho e Totó Vale. Álvaro Jardim, encontra-se em Moçambique a serviço da Macal Consultoria, empresa que trabalha para a Fundação Vale. Por telefone, concedeu entrevista ao Jornal de Itapecuru na qual reafirma sua pré-candidatura e avalia o quadro político do município.
O Sr. confirma a pretensão de disputar a eleição?
No início deste ano, coloquei meu nome à disposição da população arariense e não mudei de idéia, portanto, reafirmo: sou pré-candidato pelo Partido Humanista Social (31). Informações contrárias a essa não passam de notícias divulgadas apenas com o intuito de confundir a população arariense. Também são inverídicas as notícias de que eu teria me unido a alguma pré-candidatura.
O Sr. descarta a possibilidade de compor chapa com algum dos pré-candidatos?
Jamais. É impossível se fazer política sem apoio, sem adesões, sem união. Mas, entendo que todas as pré-candidaturas hoje postas à disposição da população arariense são legítimas e certamente são representativas de algum segmento ou algum grupo local. Ainda que haja divergências programáticas ou pessoais, seguramente são merecedoras do nosso respeito e do dever ético da cordialidade, pois o que está em jogo é o bem estar da população. Por esse motivo insisto em esgotar todas as possibilidades até que possa formalizar minha palavra final.
O Sr. não teme ser taxado de indeciso?
Isso se chama cautela, isso é ser prudente é ser cuidadoso, zeloso.
Segundo nota publicada num jornal local, o Sr. teria orientado pessoas de baixa renda a derrubarem suas casas dando-lhes a garantia de que elas iriam receber moradias do Programa Minha Casa Minha Vida e que até hoje elas estariam esperando pelo benefício. O que o Sr. tem a dizer sobre isso?
O Programa Minha Casa Minha Vida só foi para Arari por que eu me dediquei, me empenhei para levá-lo, mesmo o assunto não sendo da minha pasta. Tenho conhecimento que mandaram derrubar as casas, mas, isso aconteceu depois que vim para Moçambique. Eu jamais dei essa orientação e se estivesse presente teria me posicionado contra a derrubada das casas. Eu não deixaria derrubarem as casas, seria capaz de comprar uma briga pra evitar que isso acontecesse. Os beneficiários que me acompanharam nessa empreitada sabem que essa seria minha atitude.
E sobre um trator pertencente ao município, a máquina de fato existe? Em que estado ela se encontrava quando o Sr. deixou a Secretaria?
Existe. Quando assumi a Secretaria ele já estava sucateado. Pneus sem condições de uso, radiador furado, sem bateria e outras avarias. Mandei fazer o orçamento para recuperá-lo, mas o valor foi de quase 30.000,00 (trinta mil reais) custos considerados elevados pela administração municipal. Mesmo assim não me acomodei. Fiz nova tentativa, dessa vez tentei conseguir recursos com a Secretaria de estado de Agricultura, mas o projeto foi indeferido. Uma informação relevante é que: na gestão que me antecedeu, o referido trator praticamente não servia ao município e sim ao tratorista que o utilizava como se fora seu. Diante da impossibilidade de recuperá-lo para que efetivamente servisse ao povo de Arari determinei que fosse recolhido e guardado no Galpão do Sr. Enio.
Qual é sua análise acerca do quadro político de Arari no momento?
O que há de fato é muita indefinição e isso é um campo fértil para especulações e boataria. Um fato que me deixa triste é baixaria, um chamar o outro de mentiroso de ladrão, eu conclamo todos os pré-candidatos e pré-candidatas para que façamos uma campanha limpa, transparente, qualitativa, sem ódio no coração, sem perseguições e sem ataques pessoais. O que nós precisamos nessa campanha eleitoral, e o que o povo quer, é que possamos discutir projetos para o crescimento do município de Arari e para o bem estar da nossa população. De minha parte fica, mais uma vez, o compromisso de fazer uma campanha com lealdade e respeito ao eleitor e ao município que tanto amo e que acredito que pode ser cada vez melhor. Parafraseando o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, concluo: “Sim! Nós podemos”, e assim faremos. Os ararienses certamente agradecerão.
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