Rogério Cafeteira faz um alerta aos prefeitos que tomarão posse no dia 1º de janeiro de 2013




















O deputado Rogério Cafeteira (PMN) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão na manhã desta terça-feira (13), para falar e chamar atenção dos colegas parlamentares para a questão dos repasses, pelo governo Federal, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O parlamentar informou que na semana passada esteve em Brasília (DF), e o assunto dominou os debates políticos, juntamente com a divisão dos royalties. Rogério confessou que está preocupado, principalmente porque em 2013 os prefeitos eleitos tomam posse, e podem ter um futuro nebuloso em 2014.

Na avaliação de Cafeteira, os prefeitos que tomarão posse no dia 1º de janeiro de 2013 têm que entrar com o pé no chão e com muito cuidado, esquecer um pouco a parte política e pensar mais na parte administrativa. Ele alerta que os prefeitos terão que cortar gastos, porque o governo Federal está tomando um caminho de política fiscal que, mais uma vez, sacrifica o Nordeste.

Cafeteira entende que o sacrifício acontece porque o Nordeste é mais pobre e tem como principal fonte de recursos o FPE e o FPM. “Quando o governo Federal faz isenções no IPI e do Imposto de Renda diminuí, de forma muito forte, os repasses de FPM e incentiva os estados tomar empréstimos, aumentando a capacidade de endividamento de todos”, alerta Rogério. 

HOMENAGEM

Durante o pronunciamento, Rogério Cafeteira homenageou o Secretário de Estado da Fazenda, Cláudio Trinchão, que na avaliação do parlamentar tem feito um trabalho brilhante no Maranhão. O deputado acha que se não fosse o trabalho do secretário Trinchão, o Maranhão estaria numa situação financeira dificílima. “Todo mês batemos recorde de arrecadação”, afirmou. 

No final do pronunciamento, Rogério reconheceu que o trabalho do secretário Cláudio Trinchão aumentou a arrecadação e conseguiu equilibrar as finanças do Estado. O deputado entende de que se não fosse o trabalho de Trinchão, o Maranhão estaria como a maioria dos estados, pedindo empréstimos para quitar a folha de pagamento relativa do Décimo Terceiro Salário.

Comentários