Agredindo o Maranhão para atingir José Sarney - Dom Severino


" Dom Severino

No dia ontem, a grande discussão na mídia, foi sobre o artigo o “Estado do Medo” de autoria do professor e historiador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Marco Antonio Villa, onde esse historiador traça um quadro mais do que depreciativo do estado Maranhão, um quadro preconceituoso, ao fazer afirmações até certo ponto corretas sobre a realidade desse estado nordestino, mas que infelizmente não é um problema só do Maranhão, mas do Brasil como um todo.

O que disse nesse seu artigo o professor Marco Antonio Villa sobre o estado do Maranhão não reflete a realidade desse Estado, que nos últimos anos vem conseguindo superar o seu atraso, que repito, é brasileiro, com a montagem de uma infraestutura que permitirá ao estado do Maranhão desenvolver-se independentemente do presidente de plantão. Como por exemplo, no fornecimento de energia. O potencial energético do Maranhão com a inauguração da Barragem de Estreito e as usinas termoelétricas que funcionarão com o gás produzido em Capinzal do Norte dotam esse estado de um insumo fundamental para a instalação de novas indústrias.

A própria mentalidade do empresariado maranhense sofreu uma influência muito positiva com a instalação em São Luís, de grandes empresas como o Vale e indústrias como a Alcoa. A presença de grandes administradores no Maranhão fez com que o maranhense saísse da sua zona de conforto e partisse para a briga com os grandes que estavam chegando. A Federação das Indústrias do Maranhão (FIEMA), sob o comando de Edison Baldez vem cumprindo esse papel revolucionário e inovador de mudar a mentalidade do empresário maranhense.

É inegável que o estado do Maranhão continua pobre, mas não por falta de recursos naturais e localização geográfica, mas por culpa do próprio maranhense, que repito, até bem pouco tempo assistia e colaborava com o sucesso do estrangeiro que chegava ao Maranhão e descobria antes de nós, os nativos, a imensa potencialidade de um estado que tem o segundo maior litoral do país, o segundo maior porto em calagem do mundo, possui grandes extensões de terras agricultáveis e um potencial turístico invejável.


Tudo o que o Maranhão tem hoje, bem ou mal se deve ao político José Sarney. Perfeito ele não é, mas quem é perfeito? Se o Maranhão tivesse produzido vários sarneys, a história desse estado seria outra. Se o grupo Sarney se perpetua no poder é por incompetência dos seus adversários. Como por exemplo, os comunistas liderados por Flavio Dino, que por um longo tempo serviram ao grupo dominante. E assim que o PCdoB botar a cabeça de fora, o grupo Sarney detona Flávio Dino, porque os comunistas não tem moral suficiente para fazerem oposição ao grupo liderado pro Roseana Sarney.

Outro nome poderá fazer frente ao grupo Sarney, mas Flávio Dino, não! 

Essas criticas que ofendem o orgulho do povo maranhense não e de todo desprezível, porque mexe com o brio e faz com que o maranhense passe a lutar muito mais pela construção de um estado desenvolvido. Ia me esquecendo de falar da rica cultura maranhense, o que muitos estados brasileiros não tem, que se explorada com sabedoria também poderá render grandes dividendos a esse estado.





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