MUNICÍPIOS EM CRISE - O QUE ESPERAR PARA 2013 ?
























      A coluna Estado Maior do Jornal O Estado do Maranhão edição deste sábado (15) publicou uma nota interessante com o titulo: "Tempos de sufoco" o articulista mostra a difícil situação vivida pelos prefeituras dos 217 municípios Maranhenses. 

         A proposito da nota faço aqui uma breve reflexão sobre sobre o momento delicado pelo que passam os 217 municípios maranhenses: 

         A queda drástica das receitas  no FPM e Fundeb tem deixado em pânico prefeitos que terminam o mandato em 31 de dezembro deste ano é precisam manter os serviços essenciais funcionando além de ter que sanar todas as pendencias e débitos sob pena de se tornarem fichas sujas, nestes casos, a pressão politica exercida pelo grupo politico que venceu a eleição é outro fator que contribui para aumentar as cobranças sobre o prefeito que  está encerrando o mandato, casos de denuncias contra estes prefeitos são publicados todos os dias nos jornais e blogs Maranhenses, basta ver o exemplo de Santa Inês, Viana, Timon e São Luis.

        Os que foram eleitos para governar a partir de 01 de janeiro de 2013 muitos vivem drama parecido. Com raras e louváveis exceções os então candidatos, durante a campanha eleitoral  fizeram promessas mirabolantes, alianças, acordos e conchavos que dificilmente serão cumpridos pelos agora prefeitos eleitos, que conforme previsões otimistas, enfrentarão serias dificuldades para administrar seus municípios nos próximos quatro anos, Este episodio me lembra o dito popular: "É muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça."

LEIA ABAIXO A NOTA  "Tempos de sufoco"  da coluna Estado Maior do Jornal O Estado do Maranhão edição deste sábado (15)


É preocupante a situação dos municípios, em especial a grande maioria das unidades maranhenses, no que diz respeito às receitas oriundas da União, como Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o Fundeb. As receitas sofreram queda drástica neste ano, tendo o FPM encolhido cerca de 30% nos últimos meses do ano em relação às parcelas iniciais do exercício fiscal. 

Essa preocupação vem sendo externada pelo coordenador na bancada maranhense no Congresso Nacional e líder do PV, deputado Sarney Filho, para quem a situação é grave e tem de ser contornada o mais rápido possível. Isso porque, na avaliação dele, a queda de receita dos municípios compromete o fechamento das gestões que se encerram neste mês e cria problemas sérios às administrações que serão iniciadas no dia 1º de janeiro. 

No caso específico dos municípios maranhenses, Sarney Filho vem alertando que os próximos quatro anos serão de desafios para aqueles que irão assumir seus mandatos em janeiro. "Com o fantasma da crise econômica mundial, houve um corte excessivo dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios, bem como nos repasses para educação e outros setores. Aliado a isso, os novos gestores precisarão aprender como lidar com dificuldades financeiras", alertou o deputado. 

O deputado informa que o seu partido, o PV, está preparado para prestar assistência a prefeitos que encontrarem dificuldades para tocar suas administrações em meio à crise. "É papel de partido e o PV está pronto para fazer a sua parte", garante.

"Os municípios exercem papel fundamental e estratégico para o desenvolvimento do estado e do país, por isso vamos apoiá-los". A afirmação é do vice-governador Washington Luiz, ao falar ontem em um seminário para orientar prefeitos eleitos, fazendo interlocução com os órgãos estaduais e federais. E foi mais longe: "Queremos ver nosso Maranhão crescendo com modernidade e progresso".

Realizado no auditório da Casa Cor, o seminário contou com a presença de representantes de órgãos federais no Maranhão e do Banco do Brasil. Objetivo: prestar informações aos novos gestores acerca dos programas e fontes de recursos para as Prefeituras. - Vamos viabilizar no Governo Federal recursos para que os municípios se desenvolvam de forma sustentável - declarou.

Comentários

  1. Bom dia Abimael, eu lamento que prefeitos ao invés de conhecer as dificuldades em primeira mão, estejam induzindo a aumento astronômicos de salários de meia dúzia vereadores prefeitos e secretários conforme noticiários na imprensa. Isso é legal? Isso é moral? Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima

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