POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA OPERAÇÃO EM MARANHÃOZINHO, CENTRO DO GUILHERME E SÃO LUIS.



A Polícia Federal deflagrou hoje (20/12) a Operação Copii, com o objetivo de reprimir a prática de extração irregular de madeira em terras indígenas localizadas nos municípios de Maranhãozinho e Centro do Guilherme.

A investigação teve início com em 2011, com o levantamento de informações sobre desmatamento na Reserva Indígena Alto Turiaçu no estado do Maranhão.

A quadrilha era formada por madeireiros, índios, policiais militares e políticos da região. De acordo com as investigações a prefeitura da cidade de Centro do Guilherme cobrava uma taxa para que os caminhões madeireiros entrassem na reserva e retirassem toras para vender em serrarias. A atividade não era autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -IBAMA e pela Fundação Nacional do Índio –FUNAI, uma vez que o dinheiro arrecadado não era repassado aos cofres públicos.

Ao pagar a taxa o caminhoneiro recebia um ticket, que comprovava o pagamento e dava direito de ingressar na reserva. Esse controle de entrada dos caminhões era feito por guardas municipais armados ilegalmente instalados em barreiras no povoado Centro do Elias e na Quadra 80-1, zona rural de Maranhãozinho, sob supervisão de um sub-tenente da Polícia Militar da região.

Os investigados responderão pelos crimes de corrupção passiva, concussão, prevaricação, formação de quadrilha ou bando e peculato.

Participaram da Operação 34 policiais federais, que deram cumprimento a sete mandados de busca e apreensão, nas cidades de Maranhãozinho, Centro do Guilherme e São Luís.

O nome da Operação "Copii" significa cupim, em tupi-guarani, que é considerada uma praga perigosa que ataca a madeira e outros produtos agrícolas.

Comentários

  1. Nossa que operação!

    Ta mais pra OPERAÇÃO CAPIM (dim dim)

    "não repassou o capim, a canoa furou".

    Duvido que eles prendam os cabeças que operam essas quadrilhas. Nunca prenderão! Sabem por quê? Por que é o próprio sistema quem sustenta tudo isso.

    Muitos dos que se descabelam lá por cima cima (CAMARA DOS DEPUTADOS ou SENADO) para dizer "não" a extração de madeira de maneira irresponsável, precisam corrigir a maneira das abordagens a favor dessas regiões, descobrindo primeiramente os mentores disso tudo.

    Sem dúvida eles põe os pés na CÂMARA dos DEPUTADOS ou no SENADO. Quase nunca faltam. Enfim, esse "mal" nunca acabará. Isso é uma UTOPIA senhores!

    O único erro da prefeitura de CENTRO DO GUILHERME ao meu ver, foi de não repassar uma porcentagem para o governo, como era de se esperar por este. No entanto, acho coerente a atitude do prefeito(a) que faz isso, pois assim, a burocracia existente, possibilita aos municípios em ter um melhor controle da situação. Mas claro! O governo não quer isso realmente, eles querem é que o BRASIL tenha suas pernas ARREGANHADAS não só para a INGLATERRA, USA, etc, mas para todos os tipos de pessoas. É um bota DENTRO, bota FORA incrível neste país.

    Penso que as prefeituras poderiam sim, contribuir dessa maneira, pois como sabemos, o IBAMA não da conta sozinho. Sem falar que muitos que estão lá dentro também são corruptos, contribuindo para que o serviço fique péssimo. Seria bem melhor se estivesse unido com as PREFEITURAS e a comunidade. Assim, ficaria mais difícil até mesmo para alguns se corromperem com mais facilidade. Já observei em algumas reportagens, o governo pedindo para pessoas de certos povoados serem os seus "olhos" caso estivesse acontecendo algo de errado. Também, já vi reportagens mostrando cidadãos sendo mortos, por tentarem contribuir com essa extração irregular. Mas é isso, o governo nunca irá fazer parcerias deste tipo com as prefeituras. O próprio sistema já conseguiu até comprar o índio, que contribuía muito antigamente, imagine o "homem branco"! Rsrsrs...

    "Ideologia (utopia) eu quero uma pra viver" (Cazuza)


    Nosso castelo
    De cartas marcadas
    O trabalho escravo
    Nosso pequeno universo
    Toda a hipocrisia
    E toda a afetação
    Todo roubo e toda indiferença[...] (R.R.)

    [...]Vamos celebrar nossa bandeira
    Nosso passado
    De absurdos gloriosos
    Tudo que é gratuito e feio
    Tudo o que é normal
    Vamos cantar juntos
    O hino nacional
    A lágrima é verdadeira[...]

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