O discurso hipócrita e inconsequente dos que defendem a legalização da Maconha

São Luis fechou o mês de setembro, Com 161 assassinatos em 60 dias, uma media de um morto a cada oito horas, 80% dos crimes continuam com autoria desconhecida e foram cometidos com arma de fogo, segundo a policia a maioria destes crimes estão relacionados com o trafico de drogas, são disputas por controle de pontos de venda, cobrança de divida com traficantes e o famoso acerto de contas. grande parte das execuções ocorrem na periferia e envolvem quase sempre adolescentes e jovens das comunidades mais carentes da capital.

Diante deste quadro de violência crescente e sem controle, que tem como causa principal o uso de drogas e a dependência química, ainda vemos e ouvimos  pessoas se arvorarem como defensores da liberação ou descriminalização da maconha, parece um contra senso, como podemos entender algo tão grotesco e antagônico??

São Luis fará no próximo dia 18 a 1ª marcha da maconha. 

Realizada em várias outras capitais, sempre com forte polêmica, a “Marcha da Maconha” finalmente terá sua versão em São Luís. A mobilização de usuários da droga e de pessoas que defendem sua descriminalização está marcada para o próximo dia 18, com concentração na Praça dos Pescadores, na Avenida Litorânea. A marcha está sendo divulgada por meio de um panfleto apócrifo, o que impede a identificação dos seus idealizadores.

O evento ganha cada vez mais visibilidade nas redes sociais e já conta com centenas de simpatizantes. Os adeptos da causa defendem a legalização do cultivo caseiro de maconha para consumo próprio, pelo fim do tráfico de drogas e da hipocrisia social. Os defensores citam iniciativas de outros países, como Argentina e Uruguai, que já legalizaram o uso da substância.

Como nas outras cidades onde já foi realizada, a “Marcha da Maconha” causará, sem dúvida, intensa repercussão na sociedade. Por isso, as autoridades de segurança pública estarão vigilantes para rechaçar eventuais excessos dos que apoiam a causa e até mesmo evitar um possível confronto destes com pessoas que se opõem ao movimento.

Do blog do Daniel Matos