terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Criança de dois meses de idade e resgatada em boca de fumo



A que ponto chegamos, ou para onde estamos indo, quem deve ser responsabilizado por atos cruéis e desumanos com este? são perguntas que infelizmente vão ficando cada vez mais sem respostas.

Programas sociais, politicas publicas, campanhas de conscientização, parece que nada funciona. O sentimento é de impotência e ao mesmo tempo de revolta, a noticia de que uma criança de três meses de idade foi deixada pela mãe em uma boca de fumo,como moeda de troca por entorpecentes, parece não comover ou abalar mais ninguém, parece que todos estão alienados, sedados, dopados e insensíveis.

Para completar a desgraça, após a identificação dos pais, a polícia informou que ambos são viciados em drogas ilícitas, e que o pai e ex-presidiário, acusado de já ter espancado a companheira e as outros duas filhas do casal, e que ambos já haviam tentado trocar as filhas por entorpecente outras vezes. 

Em um outro caso absurdo, 11 adolescentes com idades entre 13 e 16 anos e uma criança de 10 foram flagrados pelo conselho tutelar em um motel.
Será que estes são fatos normais e corriqueiros, será eles fazem parte da nova realidade do mundo dito pós moderno e teremos que conviver com eles de forma banal e corriqueira.

ENTENDA OS DOIS CASOS AQUI:

Uma criança aparentando ter entre dois e três meses de idade, foi resgatada pela polícia em boca de fumo, na noite deste domingo (08), ao averiguar uma denuncia anonima, policiais militares encontraram a recém-nascida em um ponto de venda de drogas, na Rua da Juçareira, no Alto da Vitória, bairro localizado entre a Gancharia e a Vila Isabel, na área Itaqui-Bacanga.  

Segundo o denunciante que não quis se identificar, a mãe tentou trocar a filha por drogas, como os traficantes não concordaram, ela abandonou a criança no local. 

Depois do resgaste, o Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado e a criança entregue aos conselheiros tutelares, ai começa um novo problema, depois de visitarem todas casas de passagem de São Luis, em busca de um local para abrigar a criança, ele teve que passar a noite em um abrigo voluntario ou particular, porque segundo os conselheiros, as instituições oficiais se recusaram a receber a recém-nascida. 

Pior ainda é o conselheiro tutelar dizer que casos  como este são comuns na região, Luziano Campos enfatizou que é comum receberem denúncias contra pais que deixam seus filhos em pontos de venda de drogas na região.

"As crianças são deixadas como garantia nas bocas de fumo. Os traficantes vendem a droga e ficam com a criança, porque sabem que os pais vão voltar para saldar a dívida e resgatar o filho", afirmou.

Os pais da criança já foram identificados, e segundo a polícia, ambos são usuários de drogas e já teriam tentado trocar seus filhos por entorpecentes em outras ocasiões. O homem é um ex-presidiário, preso por tráfico, e é acusado de já ter espancado a companheira e outras duas filhas do casal. O caso foi registrado no Plantão Central da Beira-Mar e será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que dará continuidade às investigações.


Em outro um outro caso vergonhoso, 11 adolescentes e 01 criança forma flagrados em um motel no Pará


O Conselho Tutelar de Parauapebas flagrou 11 adolescentes com idades entre 13 e 16 anos e uma criança de 10 em um motel da cidade do interior do Pará na noite do último sábado. O flagrante aconteceu após denúncia da mãe de um dos jovens, que teria dito a ela que participaria de uma festa no local.

Na data, o órgão trabalhava em uma operação para coibir a venda de bebidas alcoólicas a menores em conversas com donos de bares da região. O grupo, composto por quatro agentes, foi ao estabelecimente no bairro Primavera por volta das 22h.

Em frente ao motel, aguardaram a saída de carros e, logo de cara, se depararam com um veículo com sete adolescentes, incluindo o motorista, de 16 anos, segundo afirmou o conselheiro tutelar Ozeas Leão, que participou da operação. Em seguida, outros dois carros saíram, um com três adolescentes e a criança e outro com uma adolescente e um adulto, de 19 anos.

O Conselho acionou a Polícia Militar e todos os envolvidos foram levados à delegacia da cidade. Lá, foram chamados os pais dos adolescentes, que assinaram termos de responsabilidade. O Conselho enviou relatório ao Ministério Público, e a Polícia Civil abriu inquérito para apurar as responsabilidades de funcionários e do dono do motel, que não teria pedido nenhum documento aos jovens envolvidos.
















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