Senador maranhense diz que abordagem de comissão é oportunista



O senador maranhense Edison Lobão Filho, (PMDB), foi enfático ao adotar postura diferente da dos demais membros da Comissão de Direitos Humanos do Senado, durante visita ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas na manhã desta segunda-feira (13).

Edinho Lobão disse entre outras coisas que considera "oportunista" a abordagem da Comissão, é que a visita a Pedrinhas não deveria ser prioridade.

O senador questiona e alfineta a comissão em varias oportunidades, em uma delas ele sugere que os membros da comissão façam uma visita ao Socorrão.

Polemico, o senador foi aplaudido por uns e criticado por outros, porém fez a diferença, quando não teve medo de remar contra a maré do senso e do lugar comum manifestado em forma de discurso, fácil, dócil e eleitoreiro por aqueles que buscam os holofotes da mídia em busca de destaque e promoção politica.

Edinho assumiu posição, marcou território, de forma intransigente e aguerrida, saiu em defesas das vitimas do atentado, dos seus familiares e dos esquecidos e anônimos heróis que velam pela segurança da população maranhenses, os policiais militares, civis e agentes penitenciários, para ele,
"A comissão deveria ter se preocupado com a vida dos policiais que foram agredidos durante as ações criminosas dentro e fora do Complexo de Pedrinhas. “Somente depois é que a comissão deveria se preocupar com os presidiários”

Destaco abaixo as frases marcantes do senador Edinho lobão, (PMDB), tire suas próprias conclusões:

“Para ver os direitos humanos das pessoas que hoje estão sendo vitimizadas pelo sistema de saúde falido.”

“A lista de prioridades está ligeiramente equivocada. Antes de visitar o sistema carcerário a Comissão tem que visitar as vítimas dos atentados na nossa cidade e familiares de policiais militares que morreram em serviço defendendo a sociedade. Essa é a prioridade absoluta. O sistema carcerário é a última das últimas prioridades.”
“Um grupo de políticos vai visitar o sistema carcerário que está nas capas dos jornais e nas manchetes das televisões. São 38 membros, aqui presente tem quatro e os dois senadores do Maranhão.”
“As vítimas são sempre prioridades absolutas, depois os policiais que trabalham arduamente no combate à criminalidade e no fim da fila é que deveria ser dada atenção aos presidiários. No momento em que se faz uma visita para defender direitos humanos, priorizar detentos é um equívoco”, ressaltou.“A prioridade absoluta da comissão deveria ser as famílias das vítimas, como a da menina Ana Clara, de 6 anos, que morreu após incêndio de um ônibus na capital maranhense” O senador disse ainda que a comissão deveria ter se preocupado com a vida dos policiais que foram agredidos durante as ações criminosas dentro e fora do Complexo de Pedrinhas. “Somente depois é que a comissão deveria se preocupar com os presidiários”

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