sexta-feira, 30 de maio de 2014

O discurso incoerente da oposição frente as GREVES em Sâo Luis





Acostumados a usar dois pesos e duas medidas e a agir de modo diferente em situações que parecem ser iguais, parlamentares maranhenses de oposição, com assento na Assembleia Legislativa, supostamente árduos defensores dos direitos dos menos favorecidos e sempre dispostos a a apoiar a luta dos trabalhadores, como que em um passe de magica, se mostram contrários a greve dos rodoviários que já dura nove dias, e nada dizem sobre a greve dos professores da rede municipal de ensino na capital.

É curioso perceber como mudou o discurso do deputado Othelino Neto (PCdoB), antes tão simpático as greves e movimentos de protesto, principalmente aqueles feitos contra o governo do estado, vale lembrar como se comportou o parlamentar durante a paralisação dos rodoviários, quando estes cobravam mais segurança no sistema, e frente a greve dos policiais e dos professores da rede estadual. Além de contrario a paralisação, o deputado ainda tenta desqualificar a greve, dizendo ser este um movimento feito pelos empresários com o objetivo de forçar reajuste de tarifas. 

Sobre a greve dos professores da rede municipal, paira um silencio sepulcral e comprometedor entre os parlamentares de oposição, agem como se nada tivesse acontecendo, bem diferente do comportamento agressivo exibido durante as greves que afetavam o governo do estado, qual é a explicação para este comportamento dúbio, porque usam de duas caras, é simples e fácil de explicar.  

Aliados do ex-juiz Flavio Dino (PCdoB), principal fiador de Edivaldo Holanda Junior (PSC), atual prefeito da capital, estes políticos não tem coragem e força moral para apoiar qualquer movimento que atinja seu aliado o prefeito de São Luis, é preferível virar as costas para o povo e apoiar o desgastado prefeito, do que apoiar os trabalhadores e reconhecer o fracasso desta administração que quase dois anos depois de empossada não consegue decolar.

Da tribuna da Assembleia, na sessão desta quinta-feira (29), o deputado Othelino Neto (PCdoB) disse com todas as letras que a greve é dos empresários, que usam o movimento para chantagear o prefeito por um reajuste de tarifas, em nenhum momento o parlamentar refere se aos trabalhadores ou reconhece sue direitos por um reajuste de salários, já que a categoria está em sua data base e portanto tem legitimidade para reivindicar correção salarial.

Será que o trabalhador do Sistema de Transporte Coletivo da capital e os professores da rede municipal de ensino tem menos direitos que os policiais e os professores da rede estadual? 

Com a palavra os parlamentares socialistas e comunistas que formam a bancada de apoio ao prefeito Edivaldo.

LEIA O QUE DIZ O PARLAMENTAR: 

Empresários são responsáveis pela greve dos rodoviários, diz Othelino




O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, na sessão desta quinta-feira (29), que a responsabilidade pela greve dos rodoviários em São Luís é exclusivamente dos donos de empresas de ônibus que continuam ‘forçando a barra’ para que o movimento continue, visando ao aumento das passagens. O parlamentar rebateu críticas do governista Roberto Costa (PMDB) em relação à Prefeitura da capital.

Othelino Neto citou declaração do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, José Luiz de Oliveira Medeiros, na qual ele diz que, apesar de o SET (Sindicato das Empresas de Transportes) não ter feito sequer uma contraproposta, a entidade da categoria já apresentou uma segunda proposta, fazendo concessões.

“O que está acontecendo em São Luís beira à chantagem e é bom se frisar que a população está atenta. O prefeito Edivaldo Holanda Jr não admite essa pressão de aumentar as passagens para R$ 2,70”, afirmou.

Othelino Neto reiterou, na tribuna, que o prefeito Edivaldo Holanda Jr já disse que não aceita o aumento das passagens e nem o financiamento que os empresários querem. O parlamentar ressaltou que o gestor municipal já apresentou sugestões de soluções concretas.

“Agora não dá para aceitar o aumento da passagem ou financiar os empresários de ônibus de São Luís. Imaginem só ter que pagar quatro milhões de reais para os empresários de ônibus. Isso seria uma proposta indecente à sociedade para financiar o transporte público, que é um empreendimento privado. Acho que o Sindicato das Empresas de Ônibus devia ter vergonha de propor isso”, disse o deputado.

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