Artigo "Boca do Inferno" de José Sarney continua repercutindo nas hostes oposicionistas

Publicado no domingo passado, 20/07/14, o artigo BOCA DO INFERNO, de autoria do senador José Sarney, continua repercutindo nos meios políticos.

A oposição vestiu a carapuça, acusou o golpe e partiu para o que sabe fazer de melhor, acionou os assessores - jornalistas/blogueiros - que formam a tropa de choque responsáveis pelos ataques e baixarias disseminados diariamente contra aqueles que insistem em exaltar os potenciais do Maranhão. A estrategia dos amilhados é tentar desqualificar o senador, já que é impossível contestar a veracidade do conteúdo do artigo. Afinal eles fazem politica com as máxima do "quanto pior melhor" e de "terra arrasada", bem diferente daqueles que amam o Maranhão.
Leia o artigo e entenda o desespero da oposição:

Boca do Inferno
 
“Coisas de antanho", como se dizia, era dever de todo poeta para mostrar sua versatilidade, escrever versos de "mal-dizer" ou aderir a classificação de "satírico", para a qual entrou Gregório de Matos que no Brasil foi o maior no gênero, cognominado "O Boca do Inferno", pelo relho de quem ninguém escapou na Bahia.

Lembro-me dele para marcar uma maneira de fazer política no Maranhão, e é até um despropósito associá-lo a poetas, já que surgiu de maneira burra e monocórdia achando que se ganha voto denegrindo o Maranhão. Tem até um pivete que se infiltrou na política que fez disso profissão. E coitado do nosso estado, é difamado, insultado, vilipendiado e manchado no seu conceito. O que para nós era e é motivo de orgulho, tornou-se vilipêndio.

Espalharam no Brasil inteiro que o Maranhão é o mais atrasado estado do Brasil, de pior qualidade de vida e para isso caem de números falsos. O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, criado pelos países ricos para abrir frentes de serviço para os países imperialistas, criado na década de 90, para as multinacionais entrarem para o setor de educação, universidades, como já ocorre no Brasil, fazer gigantescas obras de saneamento, entrar no setor de saúde e etc., estabeleceu que o desenvolvimento de um país se mede por ele, IDH. Sua criação é recente, data de pouco mais de 10 anos.

O Brasil, por exemplo, pelo índice com que os países ricos se medem a eles mesmos, o PIB, que é a soma de todas as riquezas nele produzidas, é a 6ª economia do mundo. Há séculos foi assim. Pois o Brasil tem o 81º IDH, atrás de Gana, Iraque, Nicarágua e etc. Pois é esse índice que alardeiam quando querem falar mal do Brasil e pior do Maranhão, que é bandeira de luta da frente Boca do Inferno, que se diz mudança. E o pior, sou eu o responsável pelo IDH há 50 anos, quando ele foi criado há 10 anos. Assim, eu há 50 anos já sabia que ia ser criado esse índice e comecei a persegui-lo para que o Maranhão fosse o pior dele. É séria essa gente?

O Maranhão tem a maior fábrica de celulose do Brasil, a maior fábrica de alumínio, o maior campo de gás em terra do país, o 2º porto (o complexo portuário do Itaqui), é o estado que mais cresceu no país, apesar da campanha violenta que os Bocas do Inferno fazem para denegri-lo. O Maranhão tem um dos mais importantes pontos turísticos do mundo, os Lençóis, e São Luís é Patrimônio da Humanidade, somos o estado com maior com número de escritores patronos e membros da Academia Brasileira de Letras. O Maranhão tem também o político que mais tempo passou no Congresso brasileiro do Império à Republica, com o maior número de mandatos, de deputado a presidente, e o maior poeta brasileiro da atualidade, Ferreira Gullar, além de uma cultura erudita reconhecida. E, de quebra, é onde se fala o melhor português.

Por que esses Bocas do Inferno vivem a botar o Maranhão para baixo? Compare-se eles com os nossos estadistas, os que fizeram nossa glória e lutaram por nós. Por que esse vício de falar mal do Maranhão? Tudo hipocrisia e desejo de que sejamos Venezuela. O Maranhão comunista, é a mudança que desejam. Uma doutrina que tem 150 anos e já morreu. Deixem o comunismo em paz, com a utopia dos que a sonharam.

A coligação Boca do Inferno que caminhe para lá.


COLUNA DO SARNEY
20/07/2014

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