Forte atuação de Hildo Rocha ganha destaque em mídia especializada



A Agência de Notícias Política Real, organização especializada na cobertura das bancadas federais dos nove estados nordestinos, destacou, esta semana, a atuação do deputado maranhense Hildo.

A postagem, que teve como título “Terceira fase do ‘Minha Casa’ preocupa nordestinos; Hildo Rocha (PMDB-MA) cobra de Kassab atenção à mobilidade urbana”, deu ênfase para os questionamentos feitos pelo deputado maranhense ao Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, durante a Audiência Pública que tratou do tema.

O parlamentar maranhense possui amplo conhecimento acerca do tema. De 2002 a 2004, quando exerceu o cargo de Secretário das Cidades, pasta que cuida da política estadual de Habitação no Estado do Maranhão, Rocha obtive notável desempenho. Por esse motivo foi indicado pelo PMDB para compor a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal.

Em entrevista exclusiva para a Agência de Notícias Política Real o deputado Hildo Rocha explicou os motivos da preocupação com o andamento do programa Minha Casa, Minha vida.

Dívidas do passado

“Começou a serem saldadas algumas dívidas do passado, mas ainda restam R$ 1 bilhão e 500 milhões de dívida, o que fez com que paralisasse muitas obras chegasse a ter muito desemprego na construção civil, que é um dos segmentos que mais emprego no País. Isso atrasa logicamente o cronograma e o atingimento das metas”, declarou.

Segundo Rocha, há quase 1 milhão e meio de casas, da Fase I e Fase II do programa, a serem entregue, “e ele (o ministro Kassab) já está anunciando a Fase II, que é mais 3 milhões de moradias para as famílias que precisam de uma habitação digna”.

“A minha preocupação é que não se inicie a Fase III sem antes terminar a Fase II. Mas ele afirmou que já estão contratadas, e acredito na palavra do ministro. E se contratadas que sejam pagas, para que a gente possa, realmente, no final de 2018, como é a proposta inicial, beneficiando 25 milhões de brasileiros(as)”, revelou o deputado.

Mobilidade urbana

Outra preocupação externada pelo deputado Hildo Rocha diz respeito à mobilidade urbana. “Com relação a esse tema, a gente sentiu que ele mesmo acenou que o Governo Federal vai tirar o pé do acelerador, ou seja vai se dedicar apenas á questão habitacional e de saneamento. A mobilidade urbana vai ficar para um segundo momento”.

O parlamentar avaliou que “isso é um erro muito grande, porque a mobilidade urbana é uma prioridade dentro das cidades, principalmente nas megalópoles, nas cidades metropolitanas. E hoje isso é um problema de quase todas as cidades brasileiras. E tirar o pé do acelerador como ele anunciou é um perigo muito grande”, queixou-se o peemedebista.

Para Hildo Rocha que ao invés de cortar investimento, o governo deve procurar cortar custeio. “O governo tem uma gordura muito grande no custeio para cortar. No momento que você corta investimentos está atingindo a vida de toda uma população. São mais de 200 milhões de pessoas prejudicas. Na hora que você corta o custeio você está deixando de beneficiar apenas uma pequena quantidade de pessoas”, reclamou.

Quanto à declaração do ministro Kassab de que os empreendimentos não estavam evoluindo como estabelece as metas, devido à falta de estrutura, preparo e habilidade dos prefeitos, Hildo retrucou.

"Dinheiro é do cidadão"

“O que eu entendo é que o ministério não tem o dinheiro suficiente para atender aquilo que eles estão prometendo, e quando acontece isso cria uma dificuldade. Vira uma maratona: aqueles que chegarem o primeiro, leva um pedaço do dinheiro. Mas os prefeitos e governadores não estão mais nessa de que não tem estrutura. Hoje tem sim. O grau de dificuldade que se cria é muito maior que o grau de se liberar dinheiro nos Estados Unidos, que é a maior potencia mundial”, disse ele.

Segundo o deputado maranhense, “o Brasil não pode continuar da forma como que está fazendo, criando essa dificuldade, o governo federal, para que os estado e municípios acessem o dinheiro o qual tem dinheiro, porque esse dinheiro não é do Governo Federal, não é da presidenta, não é do ministro”.

“Esse dinheiro é do cidadão, e ele precisa receber esse recurso que é proveniente dos tributos que ele paga, em forma de benefício. Saneamento é um beneficio, habitação é outro, também mobilidade urbana”, acrescentou.

Leia a íntegra da matéria produzida por Gil Maranhão, para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.

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