Iniciadas as obras do sistema de esgotamento sanitário em Miranda do Norte



Obras de saneamento básico implantadas pela Prefeitura de Miranda do Norte garantem melhorias na saúde, bem estar e qualidade de vida da população 



Tornou-se realidade nesta segunda-feira (03), o sonho do prefeito Junior Lourenço de implantar um sistema de esgotamento sanitário e construir uma Estação de Tratamento de Esgoto na área urbana de Miranda do Norte. Este era um anseio antigo da população que foi realizado graças ao empenho e a determinação do prefeito Junior Lourenço, que colocou o saneamento básico do município  como prioridade de sua administração.

As obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário na área urbana de Miranda do Norte que iniciaram neste segunda-feira (13), estão sendo executadas pela CONSUPLAN através de um projeto da prefeitura municipal de Miranda do Norte em parceira com a Funasa - Fundação Nacional de Saúde. O prefeito Júnior Lourenço, em companhia do Assessor de gabinete, Eduardo Belfort - o Negão, e do secretário municipal de Infraestrutura, Ubiratan Miranda, acompanharam o inicio das obras no Bairro Novo.

Com a conclusão das obras Miranda do Norte saí da situação de zero por cento de esgoto sem tratamento para 100% de esgoto tratado na área urbana. Além de passar a fazer parte das estatísticas dos municípios que dispõem de esgotamento sanitário e rede de tratamento.

Miranda do Norte mais uma vez saí na frente, já que são poucos os municípios maranhenses que dispõem de sistema de esgotamento sanitário e de uma Estação de Tratamento de Esgoto. Segundo dados do Sistema Nacional de informações sobre Saneamento (SNIS) 2013, apenas 10,19% dos municípios maranhenses são atendidos por rede de tratamento de esgoto, e cerca de 5,85% dispõem de Estação de Tratamento. Ou seja, apenas 16,39% dos maranhenses, cerca de 1,11 milhão de pessoas tem acesso a esgotamento sanitário de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na capital, São Luís, apenas 45,57% da população de 1.027.430 pessoas (468.199 indivíduos) são assistidas por rede de esgoto, segundo a ONG Trata Brasil.
Além dos benefícios diretos para o meio ambiente e a saúde pública, o sistema de esgotamento sanitário traz valorização, qualidade de vida e desenvolvimento para um município. As vantagens do investimento em tratamento de esgoto para a saúde pública são visíveis. 

Segundo Fundação Nacional de saúde, para cada R$1,00(um real) investido em saneamento, economiza–se R$ 4,00(quatro reais) em medicina curativa, considerando que instalação de rede de coleta e tratamento de esgoto reduzem de forma drástica os riscos de contaminação com inúmeras doenças, como: poliomelite, hepatite A, giardíase, disenteria amebiana, diarréia por vírus, febre tifóide, febre paratifóide, diarréias e disenterias bacterianas (como a cólera), ancilostomíase (amarelão), ascaridíase (lombriga), teníase, cisticercose, filariose (elefantíase), esquistossomose, entre outras, as doenças relacionadas à ausência de tratamento de esgoto afetam pessoas de todas as idades, mas as crianças são as mais prejudicadas com o problema. 

O esgoto é tão importante para melhorar o Índice de desenvolvimento Humano (IDH) que o sétimo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015) é reduzir pela metade o número de pessoas sem rede de esgoto.

A ausência de coleta e tratamento de esgoto agravam os riscos de inúmeras doenças, como: poliomelite, hepatite A, giardíase, disenteria amebiana, diarréia por vírus, febre tifóide, febre paratifóide, diarréias e disenterias bacterianas (como a cólera), ancilostomíase (amarelão), ascaridíase (lombriga), teníase, cisticercose, filariose (elefantíase), esquistossomose, etc. As doenças relacionadas à ausência de tratamento de esgoto afetam pessoas de todas as idades, mas as crianças são as mais prejudicadas com o problema.


Texto: Abimael Costa - jornalista
           04/08/2015 



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