Desrespeito: profissionais da imprensa agredidos no exercício da função


Registro aqui o meu repúdio aos ataques covardes praticados contra profissionais da imprensa no exercício da função, ao mesmo tempo em que me solidarizo com o jornalista Doulgas Pinto, repórter cinematográfico Francisco Batalha, e o radialista Cesar Costa Abusale, vitimas de agressões covardes e gratuitas.  

Nos últimos dias, três casos de ataques a profissionais da imprensa quando no exercício da profissão chamam a atenção para o que parece ser uma onda crescente de intolerância contra a imprensa.

Nesta sexta-feira (11), uma equipe de jornalismo fazia uma reportagem sobre o uso irregular do espaço publico no Bairro Filipinho, onde algumas lanchonetes estão ocupando as calçadas e parte da rua com mesas e cadeiras, o que impede o trânsito de pedestre, quando o cinegrafista Francisco Batalha, registrava as imagens foi agredido covardemente por um individuo que dizia não querer ser filmado, mesmo afirmando não estar registrando imagens do agressor, o cinegrafista foi atingido com socos nas costas. 

No sábado (12), o jornalista Douglas Pinto estava com uma equipe no teatro Alcione Nazaré para registrar um ao vivo, quando foi agredido e humilhado por um individuo identificado como Leandro César, que seria músico do grupo ilumiara -MG, que se apresentava no local, agressivo o músico desceu do palco intimidou a equipe e os expulsou do local sob aplausos da platéia.

Em Miranda do Norte, o jornalista Cesar Costa Abusale, apresentador do programa Comentário Geral, da Rádio Nativa FM de Miranda do Norte, registrou Boletim de Ocorrência na manhã esta sexta-feira (11), afirmando ter sido vitima de ameças e agressões verbais durante a apresentação de seu programa matinal. ENTENDA O CASO 


Ontem, exercendo o meu direito e dever de imprensa, estava fazendo uma matéria sobre uma denúncia de um morador do Filipinho, sobre irregularidade de algumas lanchonetes que estão usando as calçadas e a rua colocando mesas e cadeiras, dificultando a via dos pedestre. No momento que estava colhendo imagens, fui surpreendido por um cidadão que pediu para não ser filmado, falei que não estava filmando ele. Mas, mesmo assim, ele transtornado veio pra cima de mim e me agrediu com tapa nas minhas costa. Pior que esse "cidadão" estava com uma farda de professor da academia ECOFITNESS. Fica aqui o meu repúdio por pessoas que se acham que estão acima de todos e de tudo!


Douglas Pinto:
AGRESSIVIDADE DO GRUPO ILUMIARA - MG COM OS PROFISSIONAIS DA TV MIRANTE

INDIGNAÇÃO é a palavra que expressa a minha revolta contra o antiprofissionalismo deste grupo mineiro, que DESTRATOU E HUMILHOU A EQUIPE DA TV MIRANTE NESTE SÁBADO A NOITE. O músico Leandro César desceu do palco logo depois do ao vivo do JMTV 2ªedição e num tom de muita agressividade se dirigiu à nossa equipe que estava na última fileira da plateia tentando falar com um espectador no teatro Alcione Nazaré, no Centro. Ele disse que depois de ter tocado 6 músicas, já estava se segurando há muito tempo pra partir pra cima da gente pra sair dali porque nós estávamos atrapalhando a apresentação do grupo.

Antes disso já havia denotado antipatia pela presença da tv ao se expressar com desdém desde o primeiro contato. O mesmo ainda mobilizou a plateia pra ficar contra a nossa equipe, como se nós estivéssemos ali de intrusos. E a platéia pra minha surpresa (me envergonhei dessa pequena plateia de maranhenses) que aplaudiu esse artista grosseiro, que veio de Minas Gerais pra nos destratar, até porque a gente sabe que muitos artistas de fora quando chegam aqui acham que o Maranhão é o fim do mundo e podem fazer o que bem querem por aqui. Nada ali foi feito sem que tivesse sido combinado antes.

A assessoria do SESC combinou a nossa presença pra divulgar o evento SONORA BRASIL. Nós estávamos ali trabalhando, divulgando aqueles anônimos que os maranhenses não conhecem, lá dentro do teatro, mostrando ao vivo e fazendo a reportagem pra tv ao mesmo tempo. Se não tivesse sido combinado, tudo bem. Mas nós estávamos ali com o consentimento deles, que gravaram com a gente antes quando foi explicado qual seria a dinâmica da reportagem e da entrada ao vivo no jornal. Se a gente não pudesse ficar lá dentro pra fazer nosso trabalho, a assessoria do SESC e os próprios músicos não teriam concordado. Mas agiram de forma antiprofissional.

Cheguei a combinar inclusive com o grupo pra eles estarem tocando alguma música na hora do ao vivo para a TV. E escutei do Músico Leandro César a seguinte frase: nosso repertório não tem que está à disposição de vocês e se vocês quiserem tem que contar com a sorte pra ter música no exato momento do ao vivo de vocês. Fora outras coisas que escutei calado e em nenhum momento desci ao nível desse "artista". Mas expliquei pra plateia que a gente só estava ali porque tudo tinha sido combinado e nossa presença era pra fazer entrada ao vivo e uma reportagem pro jornal.

Se nossa equipe estivesse atrapalhando a apresentação como disse o músico, que ele fosse profissional a ponto de, cordialmente, se reportar a nossa equipe com respeito e pedir que nós saíssemos de lá já que nossa presença estava incomodando. Espero que isso sirva de lição pra todos nós e que o SESC escolha melhor os artistas que venham se apresentar no Maranhão e que respeitem a gente.

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