Sinpol/MA mostra a realidade da Polícia Civil do Maranhão durante audiência na AL
- Vice-presidente do Sinpol/MA, José Rayol Filho - |
Mais de 70 municípios maranhenses não contam com policial civil e mais de 90 cidades estão sem delegados. São mais de 1000 presos custodiados em delegacias. E o mais agravante, tem delegado, hoje, que responde por mais de dez municípios. Atualmente, cerca de 157 escrivães de polícia ad hoc, ou seja, nomeados pelo prefeito, exercem a função de escrivão de polícia.
Em audiência promovida pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia (Alema), na quarta-feira (17), para debater as reivindicações da Polícia Civil.
o vice-presidente do Sinpol/MA, José Rayol Filho apresentou, em vídeo, dados sobre a situação estrutural, salarial e funcional da Polícia Civil do Maranhão. “Somos, atualmente, 1.152 Investigadores, 316 Escrivães e 400 Delegados. Para atender a proporção de 10 mil habitantes para um delegado, um investigador e um escrivão, que é o recomendado pelos organismos de segurança, a população do Maranhão, hoje, exigiria 900 delegados, 1.400 escrivães e 3.500 investigadores”
De acordo com os números apresentados na audiência, mais de 70 municípios maranhenses não contam com policial civil e mais de 90 cidades estão sem delegados. São mais de 1000 presos custodiados em delegacias. E o mais agravante, tem delegado, hoje, que responde por mais de dez municípios. Atualmente, cerca de 157 escrivães de polícia ad hoc, ou seja, nomeados pelo prefeito, exercem a função de escrivão de polícia.
Na ocasião, o vice-presidente do Sinpol/MA, José Rayol Filho apresentou, em vídeo, dados sobre a situação estrutural, salarial e funcional da Polícia Civil do Maranhão. “Somos, atualmente, 1.152 Investigadores, 316 Escrivães e 400 Delegados. Para atender a proporção de 10 mil habitantes para um delegado, um investigador e um escrivão, que é o recomendado pelos organismos de segurança, a população do Maranhão, hoje, exigiria 900 delegados, 1.400 escrivães e 3.500 investigadores”, destacou.
De acordo com os números apresentados na audiência, mais de 70 municípios maranhenses não contam com policial civil e mais de 90 cidades estão sem delegados. São mais de 1000 presos custodiados em delegacias. E o mais agravante, tem delegado, hoje, que responde por mais de dez municípios. Atualmente, cerca de 157 escrivães de polícia ad hoc, ou seja, nomeados pelo prefeito, exercem a função de escrivão de polícia.
De acordo com os números apresentados na audiência, mais de 70 municípios maranhenses não contam com policial civil e mais de 90 cidades estão sem delegados. São mais de 1000 presos custodiados em delegacias. E o mais agravante, tem delegado, hoje, que responde por mais de dez municípios. Atualmente, cerca de 157 escrivães de polícia ad hoc, ou seja, nomeados pelo prefeito, exercem a função de escrivão de polícia.
Participaram do evento os deputados Júnior Verde (PRB), Wellington do Curso (PP), o vereador de São Luís, Professor Sá Marques (PHS), o presidente da Associação Maranhense dos Escrivães de Polícia (AMEPOL), Antônio Carlos Ribeiro, e o presidente da Associação dos Delegados de Polícia (ADEPOL), Marcondes Chaves Lima.
Em sua fala, o presidente do Sinpol/MA, Elton Neves, denunciou as intenções da cúpula da Secretaria de Segurança e da Delegacia Geral de Polícia de retirar a representação das entidades de classe do Conselho Estadual da Polícia Civil. “Isto é um golpe à democracia, um retrocesso sem precedentes. Temo que nos dar as mãos e resistirmos”, disse.
Já o vereador Sá Marques lamentou a ausência do Governo do Estado no debate. “Sou Policial Civil. Tenho paixão pela minha instituição. A Polícia Civil está na UTI em todo o Brasil. Somos o para choque da sociedade. Mas andamos na mala. Não somos valorizados. Fico triste porque houve uma proposta, por parte do Governo do Estado, de uma tabela que iria em parte atender a valorização mínima do que realmente o policial merece ter. E na hora o acordo foi descumprido. Vale ressaltar que, durante a campanha, Flávio Dino visitou o Sinpol. Foi feito uma promessa. Espero que o governador Flávio Dino valorize nossa categoria”, ressaltou.
O deputado Wellington do Curso também se manifestou sobre a ausência do Governo do Estado, informando que o secretário de Segurança não atende nenhuma solicitação da Assembleia. “Esse descaso tem se tornado regra. Estamos no limite de nossa tolerância. A Polícia Civil pede socorro. Chega de gambiarras. Precisamos de ações efetivas. A situação da segurança pública do Maranhão é caótica. É preciso que se trate a segurança pública com mais seriedade e responsabilidade. Vocês têm o nosso apoio incondicional”, declarou.
Os encaminhamentos da Audiência Pública envolvem a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Polícia Civil, a reativação do Plano Seletivo de Remoção (PSR), a permanência dos representantes de classe no Conselho da Polícia Civil, reconhecer o direito ao acúmulo de cargos dos policiais civis, reconhecer a condição de insalubridade e de perigo da atividade do policial civil, a realização de concurso público anual para preenchimento das vagas dos que se aposentam ou morrem, a Implantação de adicionais e vantagens concernentes aos exercício do cargo de nível superior.
Em relação aos protestos quanto a ausência do secretário de Segurança, o deputado Júnior Verde garantiu que vai encaminhar expediente protestando por seu não comparecimento na audiência pública. “Vamos encaminhar um ofício ao secretário de Segurança protestando por sua ausência e, ao mesmo tempo, convidando-o para debater com essa Comissão o Plano de Segurança Pública do Maranhão. Caso não compareça, vamos convocá-lo”, afirmou Verde, presidente da Comissão de Segurança
Em sua fala, o presidente do Sinpol/MA, Elton Neves, denunciou as intenções da cúpula da Secretaria de Segurança e da Delegacia Geral de Polícia de retirar a representação das entidades de classe do Conselho Estadual da Polícia Civil. “Isto é um golpe à democracia, um retrocesso sem precedentes. Temo que nos dar as mãos e resistirmos”, disse.
Já o vereador Sá Marques lamentou a ausência do Governo do Estado no debate. “Sou Policial Civil. Tenho paixão pela minha instituição. A Polícia Civil está na UTI em todo o Brasil. Somos o para choque da sociedade. Mas andamos na mala. Não somos valorizados. Fico triste porque houve uma proposta, por parte do Governo do Estado, de uma tabela que iria em parte atender a valorização mínima do que realmente o policial merece ter. E na hora o acordo foi descumprido. Vale ressaltar que, durante a campanha, Flávio Dino visitou o Sinpol. Foi feito uma promessa. Espero que o governador Flávio Dino valorize nossa categoria”, ressaltou.
O deputado Wellington do Curso também se manifestou sobre a ausência do Governo do Estado, informando que o secretário de Segurança não atende nenhuma solicitação da Assembleia. “Esse descaso tem se tornado regra. Estamos no limite de nossa tolerância. A Polícia Civil pede socorro. Chega de gambiarras. Precisamos de ações efetivas. A situação da segurança pública do Maranhão é caótica. É preciso que se trate a segurança pública com mais seriedade e responsabilidade. Vocês têm o nosso apoio incondicional”, declarou.
Os encaminhamentos da Audiência Pública envolvem a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Polícia Civil, a reativação do Plano Seletivo de Remoção (PSR), a permanência dos representantes de classe no Conselho da Polícia Civil, reconhecer o direito ao acúmulo de cargos dos policiais civis, reconhecer a condição de insalubridade e de perigo da atividade do policial civil, a realização de concurso público anual para preenchimento das vagas dos que se aposentam ou morrem, a Implantação de adicionais e vantagens concernentes aos exercício do cargo de nível superior.
Em relação aos protestos quanto a ausência do secretário de Segurança, o deputado Júnior Verde garantiu que vai encaminhar expediente protestando por seu não comparecimento na audiência pública. “Vamos encaminhar um ofício ao secretário de Segurança protestando por sua ausência e, ao mesmo tempo, convidando-o para debater com essa Comissão o Plano de Segurança Pública do Maranhão. Caso não compareça, vamos convocá-lo”, afirmou Verde, presidente da Comissão de Segurança
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Jornalista Abimael Costa