Prefeitos no olho do tsunami
Por: Abimael Costa
Faltando menos de um ano para as eleições majoritárias de 2018, assistimos a formação de tsunamis político de grandes proporções na maioria dos municípios maranhenses.
A investida dos pré-candidatos em busca do apoio dos grupos políticos regionais e municipais vem provocando muito barulho e confusão, por conta de uma reacomodação "das placas tectônicas eleitorais", que se movem em todas as direções, inclusive em direções improváveis e surpreendentes, terminando por se chocar com outras, gerando aí atritos e descargas que descambam quase sempre para o registro de tsunamis das mais diversas magnitudes.
No centro do furacão, de um lado, estão os prefeitos e seus grupos políticos que compõem a base de apoio da gestão; do outro, os candidatos derrotados nas eleições de 2016 e seus aliados históricos.
Enquanto os gestores lutam para manter a base aliada, unida é coesa, trabalham duro para administrar municípios falidos, com recursos cada vez mais escassos e em queda livre; os grupos de oposição, fortalecidos pelos pré-candidatos e em busca do poder político perdido, engrossam os movimentos de oposição, manipulam a opinião pública e partem para cima dos gestores municipais com críticas, cobranças e exigências das mais diversas.
Obrigados a tomar medidas amargas e impopulares, como corte de investimentos em diversas áreas, paralisação de obras, redução da folha de pagamento, corte drásticos nas despesas básicas do município, os gestores se tornam presas fáceis de oportunistas e aproveitadores que enxergam na grave crise que atinge todos os municipios do Brasil, e no apoio dos pré-candidatos, uma oportunidade para revidar a derrota nas urnas, ou a perda de regalias e contrariedades de interesses atacando os gestores e suas bases de apoio.
Para piorar, em diversos municípios, alguns aliados da gestão municipal, não se sabe se por medo, conveniência, jogo de interesses, ou pura covardia; desembarcaram da administração municipal e passaram a fortalecer o grupo dos opositores, fato que complica mais ainda a já conturbada vida dos administradores municipais e seus aliados.
As ações orquestradas contra os prefeitos, terminam por causar graves prejuízos a população dos municipios, já que além de judicializar a administração, eles colocam a opinião publica contra medidas acertadas tomadas pelos gestores e divulgam as informações de forma equivocada e manipuladas com o objetivo de atacar e desgastar a imagem pública do administrador.
Basta uma avaliação superficial da atuação dos grupos que se opõem aos prefeitos nos mais diversos municipios, para perceber que a motivação para tão aguerrido combate aos gestores não é a defesa dos interesses da população, ou a busca por fazer cumprir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que norteiam a administração pública.
*Abimael Costa é jornalista, com especialização em Assessoria de Comunicação, editor do blog www.abimaelcosta,com.br e do portal de notícias Miranda do Norte Notícias.
Faltando menos de um ano para as eleições majoritárias de 2018, assistimos a formação de tsunamis político de grandes proporções na maioria dos municípios maranhenses.
A investida dos pré-candidatos em busca do apoio dos grupos políticos regionais e municipais vem provocando muito barulho e confusão, por conta de uma reacomodação "das placas tectônicas eleitorais", que se movem em todas as direções, inclusive em direções improváveis e surpreendentes, terminando por se chocar com outras, gerando aí atritos e descargas que descambam quase sempre para o registro de tsunamis das mais diversas magnitudes.
No centro do furacão, de um lado, estão os prefeitos e seus grupos políticos que compõem a base de apoio da gestão; do outro, os candidatos derrotados nas eleições de 2016 e seus aliados históricos.
Enquanto os gestores lutam para manter a base aliada, unida é coesa, trabalham duro para administrar municípios falidos, com recursos cada vez mais escassos e em queda livre; os grupos de oposição, fortalecidos pelos pré-candidatos e em busca do poder político perdido, engrossam os movimentos de oposição, manipulam a opinião pública e partem para cima dos gestores municipais com críticas, cobranças e exigências das mais diversas.
Obrigados a tomar medidas amargas e impopulares, como corte de investimentos em diversas áreas, paralisação de obras, redução da folha de pagamento, corte drásticos nas despesas básicas do município, os gestores se tornam presas fáceis de oportunistas e aproveitadores que enxergam na grave crise que atinge todos os municipios do Brasil, e no apoio dos pré-candidatos, uma oportunidade para revidar a derrota nas urnas, ou a perda de regalias e contrariedades de interesses atacando os gestores e suas bases de apoio.
Para piorar, em diversos municípios, alguns aliados da gestão municipal, não se sabe se por medo, conveniência, jogo de interesses, ou pura covardia; desembarcaram da administração municipal e passaram a fortalecer o grupo dos opositores, fato que complica mais ainda a já conturbada vida dos administradores municipais e seus aliados.
As ações orquestradas contra os prefeitos, terminam por causar graves prejuízos a população dos municipios, já que além de judicializar a administração, eles colocam a opinião publica contra medidas acertadas tomadas pelos gestores e divulgam as informações de forma equivocada e manipuladas com o objetivo de atacar e desgastar a imagem pública do administrador.
Basta uma avaliação superficial da atuação dos grupos que se opõem aos prefeitos nos mais diversos municipios, para perceber que a motivação para tão aguerrido combate aos gestores não é a defesa dos interesses da população, ou a busca por fazer cumprir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que norteiam a administração pública.
*Abimael Costa é jornalista, com especialização em Assessoria de Comunicação, editor do blog www.abimaelcosta,com.br e do portal de notícias Miranda do Norte Notícias.
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Jornalista Abimael Costa