quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Saiba por que servidores estão com 13º atrasado em Cantanhede



A mudança no modo e na forma de governar, é sem dúvida o grande trunfo da administração Ruivo em Cantanhede. Desde que assumiu, o prefeito implantou um modelo de governo baseado no Art. 37 da Constituição Federal. 

O modo republicano com que o prefeito Marco Antonio (RUIVO) decidiu tratar a coisa pública, sempre respeitando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, contrasta em muito com o modelo das gestões anteriores.  

É impossível não reconhecer as grandes mudanças e avanços conquistados no primeiro ano de governo da nova gestão, se faz necessário fazer justiça a competente equipe de auxiliares diretos e indiretos que fizeram as coisas acontecerem. 

Mas nem tudo são flores, existem problemas, dificuldades, impasses e limitações, que muitas vezes, mesmo contra a vontade da gestão, impedem o governo de cumprir o seu dever legal. Diante de quadros de crises, o governo Ruivo Não foge a luta, não se esconde e não usa de subterfúgios, bem ao contrário do que fazia gestões anteriores; este governo busca o entendimento através do diálogo aberto, franco e cordial, colocando as cartas na mesa, usando sempre os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

No caso do pagamento do 13º salario dos servidores municipais,  a prefeitura informou ao sindicato da categoria que iria parcelar o décimo terceiro salário dos funcionários concursados e efetivados em duas datas. No dia 20 de dezembro, realizou o pagamento da primeira parcela e no dia 30 de dezembro realizará o pagamento da segunda parcela.

Também alertou que terá dificuldades para realizar pagamentos futuros e está marcando para o dia 17 de janeiro, a partir das 08h00 da manhã, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, uma Audiência Pública sobre o FUNDEB para prestar esclarecimentos e debater o futuro. 

É lamentável que o fato esteja sendo explorado de forma parcial, mesquinha, superficial e rasteira pelos opositores da gestão Ruivo, que ainda inconformados com o novo modelo de administração tentam criar factoides com o objetivo de confundir a população.

Como forma de clarear os fatos, restabelecer a verdade e reafirmar a transparência e a legalidade como bases deste governo, a prefeitura torna público, números, dados e informações que por si só explicam o momento difícil por que passam as finanças do município de Cantanhede.   
         

Conforme o Secretário Municipal de Administração, Manoel Erivaldo Caldas dos Santos, a prefeitura de Cantanhede passa por dificuldades financeiras nunca vistas em toda a sua história. 

01 -  Além das dívidas herdadas da gestão anterior com a ANATEL, CAEMA, precatório de fornecedor de combustível, Conselho de Química, Dívida Ativa da União de R$ 6.265.521,31 e com INSS, onde existe um rombo gigantesco de R$ 22.896.665,96, e tendo o município pago este ano, mais de meio milhão de reais, ou seja, R$ 581.094,26, houve um aumento significativo na folha de pagamento, em decorrência do último concurso. 

02 - Após as eleições de 2016, o número de concursados e efetivados saltou de 442 para 616, o que provocou um aumento de mais 300 mil mensais na folha. Em novembro deste ano, os novos concursados e efetivados promoveram um acréscimo na folha de R$ 330.710,66, sendo que deste montante, R$ 233.855,33 são referentes ao pagamento de professores e supervisores aprovados no último concurso. 

O responsável pela Coordenação Municipal da Folha de Pagamento, Marcelo Anderson Lima disse que o acréscimo do ano chega ao valor de R$ 3.960.00,00.

03 - Tendo como base, o mês de novembro de 2017, a folha de pagamento da prefeitura (não contabilizando prestadores cooperativados) foi de R$ 2.143.171,04, sendo que deste montante, R$ 1.428.529,98 estão relacionados aos servidores que recebem pelo FUNDEB e aí vem outro problema, despesa maior que receita. 

04 - Hoje, dos 616 servidores concursados e efetivados no município de Cantanhede, 332 estão ligados diretamente ao repasse do FUNDEB, pois deste número, 323 servidores são professores e 9 são supervisores. O déficit na educação, ou seja, o repasse do governo federal, em relação ao FUNDEB, não cobre os gastos com a realidade municipal. 

05 - O Coordenador Municipal de Finanças, Johnns Pinheiro mostra que no mês de novembro de 2017, o município de Cantanhede recebeu de FUNDEB o valor de R$ 1.227.375,03 e pagou o valor de R$ 1.428.529,98, sendo que somente R$ 14.148,07 desse valor foram gastos com o pagamento do consumo de água das escolas para a Companhia de Águas (CAEMA) e o restante, ou seja, R$ 1.414.381,91 foi gasto com pessoal. 

06 - O que fazer para saldar o déficit?. O setor financeiro mostra que o complemento é feito pelo FPM, ou seja, R$ 201.154,95 são retirados do fundo, que deveria ser usado em outros setores para poder pagar a conta. 

07 - A problemática da falta de recursos vem se arrastando e afetando todos os setores da administração, a prefeitura de Cantanhede tem hoje, um déficit de calculado até o mês de novembro de R$ 3.198.382,48.
   
Diante do acima exposto fica bem claro a boa vontade e a determinação da gestão Ruivo em encontrar uma solução negociada para o grave impasse financeiro que se abateu sobre o município, e que ao contrário do que insistem em dizer os opositores,  esta crise não foi criada por este governo.  


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