ARARI: escritor alerta para o aumento do número de crianças e adolescentes ingerindo bebida alcoólica na cidade
Poeta critica autoridades por permitirem que crianças e adolescentes consumam bebida alcoólica livremente
Por: José Maria Costa


Adolescentes saindo da fase da 3a. infância e tendo como templo, a marvada pinga. E quem abastece essa gente miúda com esse líquido fatal aos órgãos em desenvolvimento em Arari? Ou essa aguardente cai do céu em forma de chuva?
Ou a lei 13.106/15, sancionada pela Dilma Rousseff, em março de 2015, não entra em Arari ? Passa direto, sobe a ponte da itapuan, e vaza rumo à São Luís?
Por que a lei que criminaliza a venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes não entra em Arari? Por vergonha? Por vergonha na cara de gente? Por medo, ou por que tem pressa em erguer a saia em um outro lugar ?
A lei não diz no seu texto, que a multa é de 3 a 10 mil reais para quem vender bebidas alcoólicas a adolescentes ou a crianças, ou em Arari revogou-se, a menor idade ? No Brasil inteiro, de cabo a rabo, da beira à desbeirada menos de 18 anos, ainda é “diMenor”.
Da pitu, à caninha 51, da pontinha acessa à marajoana, tudo se unem, se confundem e se prostituem. O poder público, o que tem haver com isso? Tudo. Não é quase tudo, tem tudo haver.
Tem entre elas a sagrada missão de fiscalizar. A fiscalização não cabe a mim, que sou um fiel pagador de impostos, para inclusive sustentar o poder público, o poder público, não tem máquina de fazer dinheiro, é o cidadão comum que o sustenta pagando impostos. E todo cidadão arariense, direto ou indiretamente paga imposto.
Não adianta o “faz que dorme”. Muito menos o berço esplêndido. Eu sei, a cama é quente em noite de lua nova, e o melhor é permanecer deitado.
Mas, e os pais dessa gente miúda irresponsável, por onde anda, pescando jeju no Nema ou tarrafeando sarapó, no Lago da Morte?
Pitú, Caninha 51, prostituição infantil, furto, roubo, assalto no asfalto à mão armada, bandalhas de todas as rimas, só existem por que alguém patrocina, ou fechando os olhos, ou dando nó na gravata e erguendo os vidros fumês de seus potentes veículos, para não enxergar o "social" que precisa esconder atrás dos seus óculos escuros.
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Jornalista Abimael Costa