Hildo Rocha apoia agentes de saúde e ajuda derrubar veto: aumento salarial está garantido


O Congresso Nacional derrubou ontem o veto ao dispositivo que aumenta o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias, previsto na Medida Provisória 827/2018. Combativo defensor da categoria, o deputado Hildo Rocha exerceu papel relevante nas articulações e no convencimento dos colegas de parlamento. Durante sessão do Congresso Nacional, o parlamentar usou a tribuna para defender a derrubada do veto.



De acordo com Hildo Rocha seria inconcebível manter o veto porque os Agentes de Saúde e de Combate às Endemias estão há quatro anos sem o devido reajuste dos salários. “Não é aumento de salário, trata-se apenas de reequilibrar os salários desses profissionais que exercem uma atividade indispensável para a saúde pública preventiva e que estão a quatro anos com o mesmo salário”, argumentou Hildo Rocha.

A volta da dengue e outras doenças tropicais

O deputado enfatizou que se os profissionais não dispuserem de boas condições de trabalho e salário adequado o país corre o risco de voltar a sofrer em consequência de doenças como dengue e tantas outras decorrentes da falta das ações preventivas que os agentes realizam com eficácia.

“Se não dermos as condições de trabalho logo irão surgir epidemias e a população vai sofrer e irá cobrar os prefeitos, os secretários estaduais e municipais de saúde. Além disso, haverá aumento de despesas porque o custo com a saúde curativa é muito mais alta”, alegou Hildo Rocha.

O parlamentar finalizou conclamando os colegas de parlamento a comparecerem à Sessão do Congresso. “Nós temos que tomar uma posição e essa posição tem que ser tomada no dia de hoje. O povo brasileiro espera por essa decisão. Por isso, estou aqui pedindo aos colegas deputados, deputadas, senadores e senadoras, que compareçam à Sessão do Congresso para que possamos derrubar o veto, corrigir esse equívoco. Os agentes de saúde e de combate às endemias não podem permanecer com os seus salários achatados, perderam o poder de compra em mais de cinquenta por cento durante os últimos quatro anos, isso não é correto”, afirmou Hildo Rocha.

De acordo com o texto, o aumento será de R$ 1.014,00 para R$ 1.550,00 mensais após três anos. Em 2019, o valor será de R$ 1.250,00; em 2020, R$ 1.400,00; e R$ 1.550,00 a partir de 1º de janeiro de 2021.

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