Presente de Natal antecipado: prefeito de Arari prepara demissão em massa



Onde há fumaça há fogo. Durante a campanha eleitoral, muitos diziam que após o pleito centenas de cabeças iriam rolar. Era a senha, o recado mandado pelo prefeito aos funcionários que ousassem exercer o direito de escolher os candidatos diferentes dos indicados pelo chefe do executivo municipal. Não deu outra. O plano será concretizado, a lista de demissão está pronta. 

A relação é composta por servidores que supostamente votaram em candidatos que não eram apoiados pelo “Iluminado. Por motivos óbvios, jamais dirão que as demissão se darão por motivos políticos. A orientação dada aos subalternos é dizer que as demissões serão motivadas por dificuldades financeiras. Só ingênuos acreditarão. 

Desfaçatez de janeiro a janeiro

Não é a primeira vez que o prefeito da terra da melancia demite em massa. Coincidentemente, ou deliberadamente, sempre que se aproxima o fim de ano, o tormento se repete. As vítimas do desprezo, da falta de respeito, são chamadas no gabinete e, um a um, ouvem uma humilhante preleção do “Moral da Baixada”. 

Assim, a cada fim de ano, a cantilena se repete, as demissões acontecem e o sofrimento de pessoas humildes aumenta. A exemplo de anos anteriores, em janeiro alguns poderão ser readmitidos, desde que se submetam à humilhação de voltar sem direito a reclamar, sem nada dizer, sem nenhuma garantia trabalhista, sem dignidade. 

Para quem encontra-se nessa situação, só há duas alternativas: humilhar-se ou humilhar fica fora sob argumento de que foi por falta de competência ou por ter apresentado baixo desempenho durante nas atividades executadas.

Assim, de janeiro a janeiro, o Moral da Baixada, O Iluminado, desrespeita, humilha e pisoteia centenas de servidores que são forçados a conviver com a desfaçatez característica da sua personalidade. 

O outrora colecionador de termos adjetivos agora coleciona condenações na justiça, ainda em primeira instância. Corre o perigo de perder totalmente a “moral” e ficar sem o brilho da sua “luminosidade”.

Comentários