Tribunal das redes sociais: Lelé da Colônia pede perdão e tolerância a todos


Condutor do veículo envolvido no atropelamento e morte do secretário de esportes de Arari reage a julgamento do "tribunal de exceção das redes sociais."


"Mais uma vez peço perdão e tolerância a todos. Não estou escondido, por quê não tenho motivos para tal, estou à disposição da polícia e da justiça, para todos os esclarecimentos sobre esta trágica Fatalidade."

Temendo por sua integridade física e de seus familiares, por conta das graves ameaças que vem sendo alvo no impalpável, injusto e cruel tribunal das redes sociais, e devido as inverdades que estão sendo maldosamente divulgadas sobre as circunstâncias e os desdobramentos do trágico acidente de trânsito tipo atropelamento ocorrido no centro de Arari, na manhã do último Natal, que resultou na morte do secretário de esportes do município, Antônio Carvalho Pinto, o Tonva, de 60 anos de idade, - ENTENDA O CASO AQUI - o condutor do veículo envolvido no acidente,  Eliarbe Silva Rabelo, o Lelé dá Colônia, decidiu quebrar o silêncio e se se manifestar através de nota escrita de próprio punho.

Além de presidente da Colônia de pescadores  de Matões do Norte, Lelé da Colonia também é presidente do diretório municipal do PEN em Matões do Norte. Sem nenhuma passagem pela polícia, nenhuma condenação judicial e, sem nenhum ato ilícito que deponha contra sua pessoa, sua honra e dignidade, Eliarbe Silva faz questão de ressaltar que o acidente foi uma extrema e lamentável fatalidade,  e que todos condutores de veículos estão sujeitos a passar por situações trágicas como essa.

Lelé se solidariza com a família da vitima pela irreparável perda, reconhece a extrema dor sofrida por todos, já que perdeu sua mãe há cerca de DEZ meses. Faz questão de destacar que está extremamente abalado emocional, psicológico e espiritualmente por conta de uma trágica fatalidade  a que todos nos estamos sujeitos.

O fato de está sendo rotulado por adjetivos impublicáveis, injustos e levianos como, irresponsável, criminoso e assassino, entre outros, de está sendo jugado e condenado por pessoas que desconhecem a realidade e a circunstância dos fatos aumentam o seu temor de algo de pior possa vir a acontecer.

Trancado dentro de casa desde a fatalidade, Lelé dá Colônia sofre calado e impotente a dor do duro, injusto e implacável  julgamento do tribunal das redes sociais.

Vale esclarecer que Eliarbe Silva não se evadiu do local do sinistro, prestou socorro à vitima, em nenhum instante se omitiu, prestando toda assistência possível, inclusive com a ajuda  de um carcereiro que presenciou o acidente. Manteve contato com a esposa da vítima ainda no hospital em Arari, só saindo de lá, quando Tonvá foi encaminhado para São Luís. Durante todo o período em que a vítima esteve hospitalizado na capital, Lelé esteve em contato com seus familiares.  

No campo da justiça, além de Eliarbe entregar o veiculo para a perícia, esteve por livre e espontânea vontade, duas vezes na delegacia de Polícia Civil de Arari com objetivo de prestar depoimento e esclarecer os fatos.  

Poe fim, Lelé da Colonia ressalta: 

"Mais uma vez peço perdão e tolerância a todos. Não estou escondido, por quê não tenho motivos para tal, estou à disposição da polícia e da justiça, para todos os esclarecimentos sobre esta trágica Fatalidade."



NOTA

Eu lelê da colônia, tiro esse momento para me solidarizar com a família do meu, e do nosso amigo Tomvá, pela perda irreparável que todos da família estão passando. 

Sei da dor que a família está passando, digo isso, porque está com 10 meses que perdi a minha mãe.

Então venho dizer a todos a situação que eu estou passando espiritualmente.

Embora isto não diminua a dor que todos estão sentindo. 

Psicologicamente, praticamente a minha vida acabou, Deus sabe do meu coração.

O destino prega aos cidadãos de bem um destino inesperado. 

No que tange a Fatalidades. 

Que todos estamos propensos. 

Que cada cidadão arariense faça uma reflexão sobre a Fatalidade ocorrida!!, e que o nosso Deus de Amor e Bondade ampare e conforte todos os corações principalmente de seus Familiares.

(Tomvá), mais uma vez peço perdão e tolerância a todos. 

Para mim, estar dentro de minha casa trancado, sendo julgado por algumas pessoas, meu Deus foi uma fatalidade. 

Um acidente, que está sujeito a acontecer comigo, ou com qualquer pessoa.

O nome irresponsável, criminoso, é muito humilhante para uma pessoa, em momento algum premeditei quaisquer ato de irresponsabilidade que viesse a ferir a integridade física de qualquer cidadão, muito menos atropelar uma pessoa. 

Prestei socorro ao ToNvá, em momento nenhum me esquivei em ajudar nos primeiros socorros, tive ajuda de um carcereiro que estava lá, viu tudo, me ajudou a botar o Tomvá dentro do carro para agilizarmos o socorro.

Levamos para o hospital, conversei com a esposa do Tonvá lá no hospital, só sair do hospital quando ele foi encaminhado pra São Luís. 

Mas tenho como provar que todos os dias enquanto ele esteve hospitalizado eu estava me comunicando com a família, com a irmã dele, ninguém faz ideia como eu estou sofrendo. 

Não estou escondido por quê não tenho motivo.

Estou à disposição da polícia e da justiça, já entreguei o carro para a perícia, e fui por duas vezes na delegacia, mesmo sem ser intimado eu fui por livre espontânea vontade prestar o meu depoimento sobre o que aconteceu, foi um acidente.

E estou à disposição para maiores esclarecimentos, Sobre a Fatalidade. 

A família está sofrendo, eu estou sofrendo mais ainda pela discriminação que estão me julgando.

Ando por todo Arari no meu carro, só com o meu filho que tem 1 ano e 6 meses, sou um cidadão, todos me conhecem, como cidadão de bem, que Deus possa confortar o coração de todos.


Todos que conhecem a minha índole na cidade, provando sentimento do meu coração que foi uma fatalidade, que foi um acidente, e para aqueles que me julgam!

Todos somos ser humanos!

O que aconteceu infelizmente com nosso amigo Tomvá, pode acontecer comigo com qualquer pessoa, Deus está à frente de tudo.


Lelé da Colônia

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