Helena Leite é maior que a ingratidão e a hipocrisia


A morte da radialista Helena Leite ocorrida neste sábado (30), em São Luís traz a tona um tema invisibilizado que na maior parte do tempo é ignorado e esquecido, senão por todos, pela imensa maioria.

A falta de consideração e de reconhecimento aos nossos ícones, a injustiça, a ingratidão, o descaso e o abandono a que são relegados em vida. - Em alguns casos o reconhecimento chega tardiamente, só vem com a morte. - é mais comum do que se imagina.

Muitos morrem na penúria e ostracismo, depois de uma vida dedicada ao jornalismo, a comunicação, a cultura popular. Os amigos de ocasião - oportunistas -, que dava tapinha nas costas, faziam elogios calorosos, esses, ao primeiro sinal de dificuldade, desaparecem, se escondem, e o antes, amigo de fé passa a ser persona non grata. 

Atuando há 52 anos como radialista, Helena Leite era também folclorista e presidente do Bumba boi da Pindoba, um dos ícones da cultura popular maranhense é mais um desses casos.

Indignada com uma Nota de PESAR assinada pelo presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Osmar Filho; a filha de Helena Leite fez um desabafo em uma rede social.


Uma jornalista amiga da família, fez uma observação sobre o caso:

Depois de tudo isso, só nos resta lamentar profundamente a insensibilidade, hipocrisia, oportunismo e desumanidade de muitos.

Jornalista Abimael Costa

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