Hildo Rocha defende utilização de tecnologia revolucionária, desenvolvida no Brasil, que pode acabar definitivamente com os lixões e aterros sanitários
Tecnologia revolucionária desenvolvida pelo Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi) será utilizada pelo Ministério das Cidades em serviços que irão solucionar, definitivamente, os graves problemas ambientais ocasionados por lixões e aterros sanitários em todo o País.
A formalização da parceria inédita, que significa o fim definitivo dos lixões e dos aterros sanitários, foi oficializada pelo secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, durante evento alusivo ao aniversário de 25 anos de fundação do Cimvi, consórcio de Direito Público, multifinalitário, composto por 15 municípios catarinenses.
Pioneirismo e eficácia
De acordo com Hildo Rocha, o Cimvi possui um histórico de pioneirismo e eficácia nas áreas em que atua: meio ambiente, certificação ambiental e tratamento de resíduos sólidos.
“O Cimvi é o consórcio que está mais à frente no que diz respeito ao tratamento de destinação do lixo, é o consórcio que mais avançou nas áreas em que atua. Em função da sua notória capacidade técnica, o Cimvi chamou atenção do Ministério das Cidades, chamou atenção do ministro Jader e do presidente Lula para que nós possamos adotar um modelo que será utilizado em todo o Brasil, um modelo sustentável que exclui a utilização de lixões e de aterros sanitários”, destacou.
Rocha enfatizou que diante das novas tecnologias de tratamento de resíduos, os aterros sanitários são soluções ultrapassadas que devem ser substituídas por modelos sustentáveis.
“Os aterros sanitários causam danos ambientais severos. A metodologia utilizada pelo Consórcio Cimvi é revolucionária porque o aproveitamento não se limita apenas na reciclagem de parte dos resíduos, tudo é aproveitado e transformado em novos produtos de valor econômico. Nós acreditamos que o método utilizado pelo Consórcio Cimvi é melhor para o Brasil porque é um modelo sustentável que respeita o meio ambiente, transforma o passivo ambiental em ativo econômico. Por tudo isso, o Ministério da Cidade vai adotar a tecnologia desenvolvia pelo Cimvi para transformar lixo em produtos importantes, em fonte de receita, fonte de geração de renda”, sublinhou Hildo Rocha.
Solução ideal para as diferentes regionais do Brasil
O diretor executivo do CIMVI, Fernando Toamzelli, ressaltou que o modelo tecnológico desenvolvido pelo Consórcio Cimvi é economicamente viável, possível de ser aproveitando por prefeituras de todo o País.
“As prefeituras são grandes mercados, elas próprias são grandes consumidores de matérias produzidos a partir de resíduos como meio fio, placas de trânsito, materiais para praças, compostagem, entre outros produtos. Nós estamos trabalhando com o que há de melhor. Eu fico muito feliz por poder contar com a sensibilidade do secretário Hildo Rocha e o interesse do ministro Jader Filho e do presidente Lula. Por meio desse gesto de confiança em nosso trabalho, vocês estão dizendo para o Brasil e para o mundo que nós temos uma solução própria, que nós conseguimos construir uma modelagem que tem o jeito brasileiro, um modelo apropriado para as características de todos os biomas do nosso país, um modelo que pode ser aplicado na Amazônia, aqui em Santa Catarina, em São Paulo, no seu estado, o Maranhão ou em qualquer outra região do nosso país. porque é um modelo amplamente ajustável a realidade local”, explicou Toamzelli.
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Jornalista Abimael Costa