Queda de FPM aprofunda crise em prefeituras do Maranhão


FAMEM convoca prefeitos e prefeitas para discutir crise    

Prefeitos e prefeitas maranhenses vivem o seu pior pesadelo, a queda brusca do FPM - Fundo de Participação do Município - junto a falta de pagamento das emendas individuais provocou um rombo nas finanças dos municípios. 


Dependentes exclusivamente dos recursos federais os gestores municipais estão na agua de açúcar, falta dinheiro para pagar a folha e até para as honrar os compromissos básicos, vai ficando cada vez mais difícil manter os serviços essenciais funcionando.  

As portas de uma eleição municipal e com a campanha eleitoral nas ruas, os prefeitos estão vendo a oposição avançar a passos largos. Enquanto a oposição ganha terreno, os gestores nada podem fazer, estão com pés e mãos atadas.


 Diante de toda essa crise financeira, política e eleitoral, a Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão)  convocou os prefeitos e prefeitas maranhenses para uma reunião nesta terça-feira (22), às 15h, no Hotel Luzeiros. 

Os gestores devem aproveitar o encontro para  decidir se aderem ou não ao movimento “Sem FPM não dá”. Estados como a Paraíba e o Piauí já confirmaram adesão ao movimento que  em 30 de agosto promete paralisar as prefeituras.

O movimento promete  fechar as portas das prefeituras por 24 horas, e assim chamar a atenção do Governo Federal e do Congresso Nacional para a grave crise que se abateu sobre os municipios com a  queda do FPM.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que 51% dos municípios enfrentam dificuldades financeiras, especialmente pela queda no FPM. No Maranhão, Ivo Rezende destacou que cerca de 65 prefeituras, algo em torno de 30%, já registraram problemas financeiros, incluindo com atraso salarial de servidores.

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