Oposição prega união para disputa de 2024 em Miranda do Norte


Nome de consenso deve ser anunciado em dezembro

Exatos 398 dias nos separam do DIA D das eleições municipais, em 06 de outubro de 2024, 1º domingo do mês, nos 5.568 municípios brasileiros haverá votação para escolha de prefeitos e vereadores, no Maranhão 217 cidades vão às urnas decidir o seu futuro administrativo.

Enquanto esperam o DIA D, grupos políticos, lideranças, e pré-candidatos tanto de situação quanto de oposição se movimentam de forma frenética e ostensiva na disputa pela formação e viabilidade dos grupos que oficialmente devem indicar os nomes aptos para a disputa dos cargos de prefeito e prefeita - vereador e vereadora.

A palavra de ordem nessa etapa é “articulação”, afinal de contas é preciso muito jogo de cintura e habilidade para unir os diferentes e conciliar os egos e interesses menores em nome de um projeto de governo capaz de ganhar a simpatia e a preferência da maioria, seja esse projeto de situação ou oposição.

Com um eleitorado de cerca de 17 mil votantes, o pequeno município de Miranda do Norte distante 125 quilômetros da capital do estado, vive intensamente esse período eleitoral equivocadamente chamado por muitos de “pré-campanha”.


Neste domingo (03), lideranças da oposição local realizaram evento fechado para avaliar, discutir e amadurecer a tão sonhada proposta de união em torno de um projeto único, capaz de juntar toda a oposição.

O tema da reunião entre pré-candidatos e lideranças de oposição foi ampliar tratativas e fortalecer o projeto que firma compromisso da ala oposicionista em ir para a disputa com uma chapa única no pleito de 2024.

As discussões avançaram e no final ficou definido que dentro de 60 dias, o grupo deve apresentar aos mirandenses o nome de consenso - pré-candidato a prefeito e o pré-candidato a vice -prefeito - . O grupo decidiu que a apresentação será realizada em dezembro, durante evento público. É aguardar para conferir.


Participaram do encontro os pré-candidatos Nando Aguiar, Junior Amorim, Alysson Mesquita e Gustavo Oliveira, os vereadores Marcelo Quaresma e Diego Amorim, o ex-vereador Zeca Quaresma, a empresária Benilma Martins e o presidente do Sindicato dos Servidores e pré-candidato a vereador Miguel de Jesus.

PONTO DE VISTA

Não precisa ser cientista político para perceber que a tarefa de construir uma candidatura única de oposição que consiga ao mesmo tempo contemplar os interesses diversos dos cerca de cinco a seis grupos políticos que formam o bloco e ao mesmo tempo ser competitiva, leve e palatável é uma das tarefas mais árduas e inglórias da política local.

Costurada a várias mãos, essa aliança já tentando sem muito êxito em 2020, hoje com a entrada de novos nomes na oposição e o trauma de algumas lideranças por conta das guerras internas entre os grupos, parece ainda mais distante e difícil de se concretizar, porém não é de todo impossível, afinal a política é a arte da negociação.








 

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