É falácia e sofisma falar em combate à criminalidade sem investimento em investigação e inteligência policial, enfatiza ADEPOL-MA



Em NOTA divulgada no inicio da tarde desta terça-feira (21), Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (ADEPOL/MA), destaca: "É falácia e sofisma falar em combate à criminalidade sem investimento em investigação e inteligência policial"

A NOTA DEFENDE A DECISÃO TOMADA PELOS DELEGADOS E CRITICA A INÉRCIA DO GOVERNO: 

"Essa medida visa resguardar os direitos e garantias dos cidadãos e as prerrogativas dos advogados de terem acesso aos seus clientes, tendo em vista que as pessoas consideradas “suspeitas” de crime são jogadas nas celas sujas das delegacias e somente tem suas condutas analisadas por um delegado no dia seguinte, não sendo raro as situações em que nenhum crime tenha cometido, mas como a persecução criminal é destinada quase que exclusivamente à população pobre, não há nenhuma consequência prática dessas ilegalidades cometidas pelo Estado"

Por fim a entidade reafirma o compromisso com a sociedade "Continuaremos informando a sociedade e cobrando do governo soluções reais para a segurança de seu povo"



NOTA


Em respeito ao Estado Democrático de Direito, ao Poder Judiciário e por LEALDADE e compromisso com o cidadão maranhense, mais de 200 Delegados e Delegadas associados ADEPOL-MA reuniram-se em ASSEMBLEIA GERAL no dia 20 de Novembro de 2023 e deliberaram pela OBEDIÊNCIA ABSOLUTA à decisão judicial que concedeu liminar em sede de ACP em favor do Estado, bem como repudiaram a forma desimportante com que o governo do Estado tratou as demandas da categoria que visam conscientizar o governador @carlosbrandaoma da necessidade premente de investir na recuperação da @policiacivilma, órgão constitucionalmente encarregado da investigação criminal. 


É falácia e sofisma falar em combate à criminalidade sem investimento em investigação e inteligência policial.


Delegados resistem a uma pretensão ILEGÍTIMA do Estado que insiste em forçar ilegalmente delegados e delegadas a atuarem fora de sua jornada regular de trabalho e pagarem do próprio bolso despesas com hospedagem e alimentação quando escalados para plantões distantes de suas cidades de lotação. O Estado tenta, na verdade, usar o poder judiciário para chancelar ilegalidades.


Repise-se que essa medida visa resguardar os direitos e garantias dos cidadãos e as prerrogativas dos advogados de terem acesso aos seus clientes, tendo em vista que as pessoas consideradas “suspeitas” de crime são jogadas nas celas sujas das delegacias e somente tem suas condutas analisadas por um delegado no dia seguinte, não sendo raro as situações em que nenhum crime tenha cometido, mas como a persecução criminal é destinada quase que exclusivamente à população pobre, não há nenhuma consequência prática dessas ilegalidades cometidas pelo Estado.


É imprescindível que governo e ADEPOL sentem à mesa para chegarem a um entendimento prático e respeitoso para ambos os lados, a decisão judicial não é instrumento hábil para serenar os ânimos e construir uma solução de consenso, vez que a própria sociedade tem manifestado maciçamente seu desejo para que o Estado solucione a falência da Polícia Civil.


Continuaremos informando a sociedade e cobrando do governo soluções reais para a segurança de seu povo.


A Diretoria






Comentários