O silêncio constrangedor sobre o caso dos dois jovens eletrocutados





O caso dos dois adolescentes que morreram eletrocutados na noite da ultima sexta-feira (23), depois de terem se chocado com cabos da rede de alta tensão que estavam caídos no meio da estrada, parece ter caído no esquecimento, ou está sendo ignorado.
ENTENDA O CASO AQUI:

Dois dias depois da tragédia, não se tem conhecimento de nenhum comunicado oficial ou que alguma autoridade tenha se manifestado sobre o caso, a Companhia Energética do Maranhão - CEMAR, continua calada.

Vale ressaltar que o acidente aconteceu por volta das 23h, da sexta-feira (22), quando os dois jovens retornavam de um culto evangélico que estava sendo realizado no Pov. Ponte, município de Presidente Vargas, distante 165 quilômetros da capital, ao chegarem no Pov. Morada Nova eles bateram nos cabos energizados que estavam caídos na estrada, e morreram eletrocutados.

 Segundo informações obtidas por este jornalista, os corpos só foram retirados as 09h30 do dia seguinte - sábado (23) - e, em carro particular, depois que um policial esteve no local as 8h30 e liberou a remoção dos corpos.  Por volta das 14h, uma equipe da Cemar apareceu no local.

Os corpos dos dois jovens foram encaminhados para São Luis, e deram entrada as 18h30 de sábado (22), no IML -Instituto Médico Legal.

É estranho e constrangedor o mistério que ronda este  caso. Nada se sabe alem do que foi repassado por testemunhas. Não quero crer que isso se deva ao fato das vitimas serem pobres e de famílias humildes do interior do estado. Será que se fossem ricas e de famílias tradicionais o caso estaria assim tão escondido??

O descaso começou com a demora para a retirada dos corpos, que só aconteceu quase doze horas depois. A equipe da CEMAR chegou 15 horas depois da tragedia.

Algumas perguntas precisam ser respondidas para a opinião publica: 

Em que circunstancias aconteceu a tragedia?

O que ocasionou a queda dos cabos? 

Porque mesmo caídos eles continuavam energizados?

A quanto tempo eles haviam caídos? 

A Cemar já tinha sido comunicada do fato? 

Como fica situação das famílias das vitimas?

De quem é a culpa pela tragedia que resultou na morte prematura de dois adolescentes?

OBS: Tivemos acesso as fotos dos corpos no local do acidente, são cenas fortes. Devido termos uma linha editorial  pautada na prestação de serviço e no jornalismo cidadão, não seguimos e não adotamos a linha do sensacionalismo, de publicar fotos de corpos em situações constrangedoras em busca de acessos. Preferimos ir além da simples informação, buscamos o porque e as soluções do caso.


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