segunda-feira, 31 de março de 2014

Festa de formatura de turma de Enfermagem da UFMA termina em pancadaria











A festa de formatura de uma turma do curso de Enfermagem da UFMA. que estava sendo realizada no Structura Buffet, na noite de sábado (29), terminou em confusão e muita pancadaria.

Segundo informações toda confusão começou quando uma das formandas se dirigia ao banheiro acompanhada do namorado e foi assediada por um outro homem, houve um principio de confusão, os dois homens travaram luta corporal, amigos do casal apartaram a briga.
Devido o incidente, a família da jovem formanda decidiu ir embora da festa, quando estavam saindo do local, eles foram barbaramente agredidos, a jovem formanda Yasmim Pérola, recebeu uma forte panada na cabeça, desferida com uma barra de concreto, o que provocou grave ferimento, outras pessoas que acompanhavam o casal também foram agredidas.

Leia o relato completo dos fatos feito por Polyana Bringel, parente das vitima


ESTOU REVOLTADA. A falta de segurança, principalmente em relação às mulheres, a violência – também contra elas – e ter que escrever estas linhas me revoltam. 

Ontem, dia 29 de março de 2014, parte dos meus familiares foram até o Structura Buffet para a formatura do curso de Enfermagem da UFMA. Minha prima estava caminhando em direção ao banheiro, e seu namorado a acompanhava, quando um indivíduo, de repente, pegou na sua saia e começou a puxá-la para o lado dele. O namorado dela, então, empurrou o indivíduo e avisou que eles estavam juntos. O rapaz perguntou: “ela é tua, por acaso?”. E depois disso, colocou o namorado da minha prima no chão e começou a bater nele. A briga foi separada e ela e os demais familiares resolveram ir embora. No momento em que estavam saindo, os seguranças mandaram a minha prima, o seu namorado, e mais 5 parentes (que foram acompanhando – somente mulheres e o namorado de uma delas) saírem por uma porta que não era a da frente, e que dava acesso ao estacionamento do buffet, como local de saída. Quando se dirigiram à porta indicada, encontraram o rapaz que puxou a saia dela, junto com alguns seguranças do local à espera deles. Tentaram voltar para a festa, mas foram impedidos: “pra lá vocês não voltam”. Enquanto não puderam nem voltar e nem sair da festa, chegaram mais pessoas para ajudar o rapaz e os seguranças do local a espancarem minha prima, seu namorado e seus outros primos. Sim, isso mesmo. O pior aconteceu quando o pai de uma das formandas (Tenente da PM), o qual eu sei não sei o parentesco com o rapaz que assediou minha prima, perguntou: “Quem é a namoradinha dele?”, e quando apontaram para a minha prima, ele pegou uma ferramenta do estacionamento, cujo material era de concreto (uma barra), e bateu na cabeça dela. Os seguranças, ao invés de apartarem a situação, ajudaram os marginais a espancá-los. Como se pode verificar na foto que ilustra este post, ela foi seriamente ferida e se encontra com sete pontos na cabeça. Também sofreram lesões: seu namorado, o namorado de sua prima, e sua prima. 
Pergunto-me: onde iremos parar? Que sociedade é essa que banaliza o mal? 
É revoltante pensar que esses marginais poderiam ter tirado a vida de uma pessoa por nada! E mais ainda, ver a vulnerabilidade das mulheres diante de uma situação como essas. 
A família já está tomando as medidas judiciais cabíveis para punir os responsáveis por esse crime.

No país do "lepo-lepo"



*Jesus Santos

Não é correto pensar que a ignorância se concentra aqui ou ali prioritariamente. Nossa péssima educação, nossa sensibilidade domesticada, nossos órgãos de cultura politizados e decadentes estão nos levando à deterioração da nossa identidade contemporânea, arrastando junto nossa maneira de ser.

Existe uma "insinuação" sem caráter, que desde mil novecentos e trinta perturba quem pensa como brasileiro, já algo difícil, se notarmos que vivemos de modelo em modelo importados, sempre com vontade de sermos o que jamais seremos. Bem apregoado por nossa religião colonizadora com santos e malandros que não trabalham, não produzem, mas, sendo "filhos de Deus" herdarão o Reino dos Céus.

No Rio de Janeiro, uma lei municipal inteligente - coisa raríssima no Brasil - permite o grafite em paredes, tentando iniciar um diálogo de identidade com a população.

Arte sempre foi uma coisa distante e complicada para todo ignorante. Somos um povo que, quando muito, consegue decodificar códigos de linguagem da comunicação oral e da escrita, já que sem ela não comemos, nem ganhamos, nem bebemos ou deixamos de ir ao banheiro, e, ainda assim, apesar da mímica, não nos permite sobreviver a contento. A música envolve, encanta, eleva, quando além do ritmo, associamos a melodia nos permitindo fantasiar tudo que nos parece emocional. 

A dança é uma extensão do corpo, e o teatro uma revisão da vida. Nas artes plásticas complica um pouco! É nas artes plásticas que esperamos reeditar o destino da fotografia, assim é comum ouvir que um artista é bom porque o que ele faz é igualzinho, igualzinho a uma fotografia. 

Nossa preguiça e nosso despreparo emocional não nos permitem simplesmente contemplar, ao invés de "olhar", perceber, ao invés de ver. Nós queremos que a criação do artista tenha antes existido em nosso mundo pessoal, antes mesmo da materialização feita por ele, e assim nos prevalecemos com nosso "bom gosto" e nosso "conhecimento" sobre a obra, usando como lastro emocional o que aprendemos no modelo de nossa sensibilidade colonizada.

Existem dois tipos de sensibilidade. Uma percebe e decora essaacontece com os repetidores de texto e declamadores de "versos". Ambos não criam coisa alguma, limitam-sea remediar ideias e intenções, emocionados pelo que não fizeram, mas gostariam de ter feito, assim sãoos intelectuais. Os artistas corrompem, transgridem, submetem a mesmice a uma nova forma, à outra identidade.

Para desprestigiá-los usaram a lenda do artista párea de uma sociedade preconceituosa e racista que se alimenta de valores miúdos e se dá por satisfeita com a inveja. O artista pensa e se comunica em uma linguagem imperceptível para uma sociedade sem informação, sem educação, sem leitura, sem convívio ou identidade.

Dessa forma, arte é uma coisa de museu. E onde nem museu há, é então algo distante, que não interessa, e feita por marginais, no mais amplo sentido da palavra. Nós, os doutores, os intelectuais Google, somos o "sal da terra", tanto que ocupamos o mais alto grau de nosso conhecimento, o empreguismo público.

O grafite desmascarou as artes do museu e trouxe para as ruas a emoção dos artistas contemporâneos, uma vez que não é só no MASP, no MAM, no Louvre - ou na "caixa prego" - que a arte se guarda para os olhos privilegiados. Todo intelectual mal preparado, daqueles que se atribui mais do que realmente é, considera arte um texto ilustrativo de sua "obra", fornecido gratuitamente porque o que um intelectual não entende, não existe.

A Prefeitura do Rio de Janeiro estáde parabéns pela inteligência! Contudo, atualmente, esbarra nas patas dos diretores do Jóquei Clube. Lá os grafites tratados como pichação, apesar de enriquecerem a paisagem, estão sendo apagados sob camadas de tinta. A cidade inteligente grita e reverbera, mas o Estado de lá, como o daqui, trabalha em função do anonimato das pessoas e da sua identidade de época, que no momento se restringe ao "lepo-lepo".

Jesus Santos
malazartes50@hotmail.com
30/03/2014 

Texto publicado no Jornal O Estado do Maranhão, caderno Alternativo de domingo 30/03/2014

LOBÃO FILHO FAZ CIRURGIA E PASSA BEM. Ele também é cirurgião??

LOBÃO FILHO FAZ CIRURGIA E PASSA BEM 

Além de senador e empresário do ramo de comunicação Lobão Filho também é cirurgião???

É o que nos faz crer a chamada de um famoso portal de noticias do Maranhão, afinal quem faz cirurgia é cirurgião, se não tem formação em em medicina o caso é mais grave ainda, pois se configura ai exercício ilegal da profissão.

O mais cômico é que depois de fazer a cirurgia ele passa bem!!!

Faço estas considerações para criticar a pobreza do nosso jornalismo, a confusão, falta de coerência e coesão nos textos e nas chamadas além de muito amadorismo. Na verdade a chamada queria dizer que o senador foi submetido a intervenção cirúrgica, ou que ele foi operado por uma equipe médica.


Jovem de 13 anos é aprovado em 1º lugar no curso de edificações do IFMA


Parabéns ao jovem Lucas Araujo de Gouveia, de apenas 13 anos de idade, ele obteve aprovação com nota máxima no curso de Edificações do IFMA ano letivo de 2014.

Satisfeitos e felizes com a aprovação de Lucas em 1º lugar, seus pais, Fernando Cesar de Gouveia Amâncio e Verônica Araújo Gouveia, reúnem em sua residencia familiares e amigos para comemorar duplamente a vitória, afinal nesta terça-feria (1º/04) Lucas completa 14 anos de idade.

Rodoviários decidem manter toque de recolher em São Luis



Por conta de uma medida autoritária e intransigente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (Sttrema), Gilson Coimbra, as faculdades vão continuar sem aulas, com milhares de alunos sendo prejudicados, o comercio fecha as portas por volta das 16h00, arcando com incalculáveis prejuízos, mais de 700 mil pessoas ficam sem ter como se locomover, o direito de ir e vir e cerceado de forma ditatorial, e a cidade de mais de um milhão de habitantes para literalmente a partir das 17h.

Após mais uma assembleia realizada na tarde desta segunda-feira(31), a categoria decidiu manter a paralisação, mesmo depois de todas as garantias feitas pelo Comando Geral da Policia Militar, durante reunião entre representantes do (Sttrema) e o Comando Geral da PM.
Segundo Coimbra, a categoria entende que não há segurança suficiente para que os profissionais exerçam suas atividades, já que o efetivo designado pela Polícia Militar é insuficiente para garantir a segurança dos rodoviários.
Uma nova reunião para avaliar o movimento está marcada para a tarde desta terça-feira (1º/4).

As novas medidas tomadas pela Comando Geral da Polícia Militar e apresentadas aos rodoviários durante a assembleia:

1 – Criação de um Serviço de Inteligência exclusivo para apurar e agir sobre os assaltos à ônibus;

2 – Policiamento ostensivo da Rotam nos corredores de transporte será deslocado também para dentro dos bairros em pontos críticos;


3 – Parceria com a Guarda Municipal dentro dos Terminais de Integração agindo de maneira ostensiva;


4 – “Polícia Embarcada”, que significa um policial fardado dentro de ônibus em trechos específicos.

Será designado um delegado especial para lidar especificamente com assalto a ônibus e o Sindicato vai trocar informações com a polícia através de um telefone que vai funcionar como uma especie linha direta.

Vale lembrar ainda que: 

Por determinação do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, a Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), que atua fortemente no combate a assaltos a ônibus, sequestros relâmpagos e "saidinhas bancárias”, passará a dar segurança também aos usuários dos Terminais de Integração de São Luís.

Como esses locais não contam com a segurança da Guarda Municipal, a Rotam irá fazer esse papel, com atuação nos Terminais da Praia Grande, Cohama, Cohab e São Cristovão. “Estamos intensificando ainda mais nossas ações de combate ao crime, garantindo também a segurança dos usuários dos terminais”, disse o comandante da Rotam, major Flávio Augusto Leite Bayma do Lago.

Além dos Terminais de Integração, os 80 policiais da Rotam atuam nas principais avenidas da cidade, como Holandeses, Guajajaras, Africanos, Portugueses, Getúlio Vargas, Daniel de La Touche, Marechal Castelo Branco, entre outras, como também nos bairros.

O Rotam, que foi lançada pelo Comando da PMMA em fevereiro deste ano, reforçou as ações de segurança no Carnaval e vem atuando no combate ao crime em vários pontos da Região Metropolitana de São Luís.

“São policiais totalmente preparados, que estão posicionados em grandes corredores da cidade fazendo policiamento especializado de combate ao crime”, ressaltou o comandante da Rotam.

Toque de recolher imposto pelos rodoviários pode terminar hoje







O toque de recolher imposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) a aproximadamente 700 mil pessoas que usam diariamente o Sistema de Transporte Coletivo da capital, pode terminar dentro de alguns minutos ou continuar por tempo indeterminado, tudo depende única e exclusivamente daquilo que ficar decido na assembleia da categoria marcada para acontecer as 14h00 desta segunda-feira (31).

Ainda na manhã desta segunda, uma reunião entre representantes do Sttrema e o Comando Geral da Policia Militar, resultou no acerto de algumas diretrizes que serão implementadas pelo Sistema de Segurança no sentido de combater o alto numero de assalto a ônibus. Estas medidas serão apresentadas a categoria durante assembleia que vai deliberar se elas são ou não suficientes para garantir a segurança de usuários e operadores do Sistema de Transporte Coletivo da capital, em caso positivo, os rodoviários devem votar pela suspensão imediata da paralisação. 

As novas medidas tomadas pela Comando Geral da Polícia Militar foram:


1 – Criação de um Serviço de Inteligência exclusivo para apurar e agir sobre os assaltos à ônibus;

2 – Policiamento ostensivo da Rotam nos corredores de transporte será deslocado também para dentro dos bairros em pontos críticos;

3 – Parceria com a Guarda Municipal dentro dos Terminais de Integração agindo de maneira ostensiva;

4 – “Polícia Embarcada”, que significa um policial fardado dentro de ônibus em trechos específicos.

Será designado um delegado especial para lidar especificamente com assalto a ônibus e o Sindicato vai trocar informações com a polícia através de um telefone que vai funcionar como uma especie linha direta.

Vale lembrar ainda que: 

Por determinação do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, a Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), que atua fortemente no combate a assaltos a ônibus, sequestros relâmpagos e "saidinhas bancárias”, passará a dar segurança também aos usuários dos Terminais de Integração de São Luís.

Como esses locais não contam com a segurança da Guarda Municipal, a Rotam irá fazer esse papel, com atuação nos Terminais da Praia Grande, Cohama, Cohab e São Cristovão. “Estamos intensificando ainda mais nossas ações de combate ao crime, garantindo também a segurança dos usuários dos terminais”, disse o comandante da Rotam, major Flávio Augusto Leite Bayma do Lago.

Além dos Terminais de Integração, os 80 policiais da Rotam atuam nas principais avenidas da cidade, como Holandeses, Guajajaras, Africanos, Portugueses, Getúlio Vargas, Daniel de La Touche, Marechal Castelo Branco, entre outras, como também nos bairros.

O Rotam, que foi lançada pelo Comando da PMMA em fevereiro deste ano, reforçou as ações de segurança no Carnaval e vem atuando no combate ao crime em vários pontos da Região Metropolitana de São Luís.

“São policiais totalmente preparados, que estão posicionados em grandes corredores da cidade fazendo policiamento especializado de combate ao crime”, ressaltou o comandante da Rotam.

Procon divulga perfil do consumidor maranhense



A Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MA), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc), divulgará, nesta segunda-feira (31), o perfil do consumidor maranhense, com informações do quantitativo de atendimentos, sexo, idade e interesses dos consumidores que registraram alguma reclamação no órgão.

Na oportunidade, também serão apresentados os números de atendimento e resolutividades da II Semana de Renegociação de Dívidas, realizada de 12 a 15 de março, em São Luís. Com o tema “Consumo Consciente. Saia do quadro de superendividamento, procure o auxílio do Procon”, a Semana de Renegociação de Dívidas auxiliou milhares de consumidores que estavam no quadro de superendividamento, promovendo a renegociação entre credor e devedor, e prevenindo a formação de novos consumidores superendividados.

Além da divulgação dos resultados do evento, serão entregues os certificados às empresas e instituições financeiras participantes.

PROGRAMAÇÃO 

15h30 - Fala de boas vindas da secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza de Fátima Amorim Oliveira; 

15h35 - Apresentação do relatório do PROCON/MA; 

15h50 - Apresentação do relatório dos fornecedores (por ordem alfabética)
a) CEMAR
b) City Lar
c) Claro
d) Gabryella
e) Losango
f) NET 
g) Novo Mundo
h) Tim 
i) Vivo

16h30 - Apresentação do relatório pelos apoiadores (por ordem alfabética) 
a) Boa Vista
b) CDL
c) Rio Anil Shopping

O QUÊ: Procon divulga perfil do consumidor maranhense

QUANDO: Nesta segunda-feira (31), às 15h30

ONDE: Auditório da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania - Sedihc (Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº, 2º andar, Ed. Clodomir Millet, Complexo Administrativo do Governo do Estado)

CONTATO: Ascom da Sedihc, (98) 8735-7140 e (98) 8818-9079

domingo, 30 de março de 2014

ROTAM garante segurança nos Terminais de Integração







Por determinação do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, a Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), que atua fortemente no combate a assaltos a ônibus, sequestros relâmpagos e "saidinhas bancárias”, passará a dar segurança também aos usuários dos Terminais de Integração de São Luís.

Como esses locais não contam com a segurança da Guarda Municipal, a Rotam irá fazer esse papel, com atuação nos Terminais da Praia Grande, Cohama, Cohab e São Cristovão. “Estamos intensificando ainda mais nossas ações de combate ao crime, garantindo também a segurança dos usuários dos terminais”, disse o comandante da Rotam, major Flávio Augusto Leite Bayma do Lago.

Além dos Terminais de Integração, os 80 policiais da Rotam atuam nas principais avenidas da cidade, como Holandeses, Guajajaras, Africanos, Portugueses, Getúlio Vargas, Daniel de La Touche, Marechal Castelo Branco, entre outras, como também nos bairros.

O Rotam, que foi lançada pelo Comando da PMMA em fevereiro deste ano, reforçou as ações de segurança no Carnaval e vem atuando no combate ao crime em vários pontos da Região Metropolitana de São Luís.

“São policiais totalmente preparados, que estão posicionados em grandes corredores da cidade fazendo policiamento especializado de combate ao crime”, ressaltou o comandante da Rotam.

Drogas vencem mais um dependente

Marcilene Oliveira Azevedo, 27 anos

Até quando vamos continuar assistindo de braços cruzados o extermínio de jovens dependentes químicos??  

As drogas avançam de forma feroz e cruel contra as famílias destruindo vidas, sonhos e alegrias, o trafico se expande tomando conta das cidades e bairros de todo o Maranhão e do Brasil, cracolândias estão se tornando espaços comuns, jovens em sua maioria pobres e negros estão sendo executados todos os dias nas periferias das cidades brasileiras, sem que os executores sejam sequer identificados imagina punidos.

Governo, igrejas e a sociedade civil organizada, infelizmente parecem estar anestesiados, paralisados, sem esboçar nenhuma reação que possa reverter o quadro caótico em que nos encontramos. Enquanto isso ainda tem quem defenda a legalização das drogas no Brasil. 

A jovem Marcilene Oliveira Azevedo, 27 anos, foi a mais recente vitima do sistema perverso e excludente da dependência química, ela foi morta a tiros na madrugada de sábado (29), no cruzamento das Ruas General Gurjão com Rio Grande do Norte, no centro de Imperatriz, como acontece em todo os casos deste tipo, os atiradores estavam em duas motos, e evadiram se do local sem deixar pistas.

Marcilene era muita conhecida em Imperatriz, antes de tornar se dependente química, ela estudou nas melhores escolas da cidade inclusive trabalhou em um Shopping. Depois da dependência os familiares a internaram varias vezes em clinicas de recuperação na cidade Goiânia, chegou a frequentar a igreja Nova Aliança em busca de ajuda. Em 2013 ela chegou a ser presa pela Policia Militar. A jovem morava no Residencial Cinco Estrelas, localizado na Avenida das Constelações, em Imperatriz, onde ocorreu o velório, i sepultamento foi realizado as 10h deste domingo (30).

Um amigo de Marcilene, fez um depoimento comovente sobre ela em uma rede de relacionamentos,  "Minha amiga, veio morar em Brasilia por causa da droga se meteu em confusão, foi pra Goiânia continuou a mesma coisa, tinha vontade de vencer na vida, de larga a droga, de buscar ajuda, buscar um tratamento, eu tentei ajudar, ligava, procurei vc varias vezes no setor rodoviario nao encontrei, ate q vc me ligou de imperatriz falando que estava bem, que estava em casa, tranquila sussegada, que ia trabalhar, procurar ajuda, que estava noiva, mas não teve exito em conquistar suas vitorias... POQUE??? QUAL O MOTIVO?? culpa da maldita droga que vem anos e anos destruindo filhos, filhas, pai, mae... é um caminho sem volta, sem saída, que acaba sempre da mesma forma do MESMO jeito triste e machucando familiares, amigos, vai com deus minha amiga deus lhe dê o descanso, a paz que vc não teve aqui na terra... Eterna GaRpArZyNhA"

Exemplos do analfabetismo político contemporâneo


Analfabetos políticos

Os de Brecht apenas se orgulhavam da própria ignorância; os atuais entendem até de Marco Civil











*Jean Wyllys

O dramaturgo Bertolt Brecht afirmou, num texto memorável, que "o pior analfabeto é o analfabeto político". Concordo com essa afirmação desde o momento em que a conheci, já consciente de que eu era um "animal político", para citar a expressão de Aristóteles. Porém, porque os tempos eram outros (e, naqueles tempos, o dramaturgo alemão nem sequer sonhava com as transformações sociais, culturais e tecnológicas de que somos testemunhas, promotores e produtos), Brecht definia o "analfabeto político" como aquele que "não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos"; aquele que "é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política". Dessa definição brechtiana de analfabeto político, a única característica que sobrevive nos dias atuais é o proclamado e contraditório ódio à política. De resto (e por causa das transformações sociais, culturais e tecnológicas que experimentamos), o analfabeto político dos dias atuais é bem diferente daquele dos tempos de Brecht.

O analfabeto político da atualidade fala e participa dos acontecimentos políticos; ou melhor, mesmo sem se aprofundar nos acontecimentos em questão; mesmo renunciando à tarefa de se informar melhor sobre eles; mesmo partindo de preconceitos, boatos ou mentiras descaradas sobre os tais acontecimentos, o analfabeto político da contemporaneidade - ao contrário daquele dos tempos de Brecht - participa dos acontecimentos políticos "opinando" sobre eles nas redes sociais digitais. Eu poderia recorrer a muitos exemplos do atual comportamento do analfabeto político, mas vou me restringir aos que se relacionam com a aprovação do Marco Civil da Internet, legislação que tem, por objetivo, assegurar a liberdade, a privacidade e a neutralidade nos acessos a - e compartilhamentos de - dados e informações digitais, uma vez que essas estão ameaçadas por conflitos de interesses que envolvem usuários/consumidores, governo e corporações de telecomunicações. Ora, é mais que óbvio que, sem parâmetros estabelecidos por lei, conflitos não podem ser arbitrados nem solucionados, logo, uma legislação para internet era mais que necessária.

A aprovação do Marco Civil levou a minha página no Facebook centenas de "analfabetos políticos" que fizeram comentários constrangedores sobre esse acontecimento, dos quais destaco alguns: "O marco servil vai acaba com o facebook e traze o comunismo vai manda mata todo mundo começando por você seu viado filhodaputa"; "Intervenção Militar já! O que vivemos no país hoje é a mesma situação de uma ditadura, se você é contra o governo na internet, derrubam seu site, seu blog, seu vlog, seu canal no youtube e por ai vai"; "Um dos últimos passos do Comunismo é retirar a liberdade de expressão. Com o Marco Civil, vão caçar qualquer opositor ao governo com extrema facilidade. Nos desarmaram, nos tiraram o direito de educar os filhos, e agora vão calar nossas vozes. Quem puder ir embora do Brasil, vá. Porque depois das eleições esse país vai ser um massacre, vão tingir a bandeira de vermelho. LITERALMENTE!"; "Internet livre e marco regulatório? Controlar a liberdade? A internet deve estar ofendendo alguém ou incomodando a liberdade exagerada"; "Governo tem o direito a partir de agora, e por decreto, de fechar um portal de notícias caso tenha críticas ao governo por exemplo"; "TNC no mano!! e o meu porno? como e que fica! -.- nunca brinque com a punheta mano, nunca faça isso!".

Esses comentários são exemplos do analfabetismo político contemporâneo, mas são também o sintoma de uma ameaça ao debate público pautado na honestidade intelectual e no respeito ao conhecimento: a maioria dos "analfabetos políticos" que vociferaram em minha página, principalmente a maioria daqueles que fizeram menção ao "comunismo" ou ao "socialismo", deixou claro quais as fontes de suas afirmações acerca do Marco Civil da Internet: revistas reacionárias; o senil que se diz "filósofo"; e a família de parlamentares (deputado federal, deputado estadual e vereador) que parasita o poder público para difamar adversários e estimular o fascismo. É preocupante que uma parcela cada vez mais expressiva da população seja transformada em analfabeta política por causa desses reacionários!

O Marco Civil da Internet é uma legislação ainda com algumas lacunas, como o artigo 16, que compromete a privacidade do internauta ao obrigar que empresas guardem dados de navegação por seis meses ou mais e dá o direito de qualquer agente do Estado de exigir esses dados mediante mera decisão judicial. Logo, é passível de críticas, mas críticas honestas (não pode haver dúvida quanto a sua necessidade, por exemplo). Essas lacunas podem ser preenchidas no Senado, onde o Marco Civil será agora votado. Nesse sentido e apesar da virulência e arrogância com que afirma sua ignorância, o analfabeto político é uma vítima daquele que Brecht considera "o pior de todos os bandidos": o político vigarista, desonesto intelectualmente, corrupto e lacaio das grandes corporações. Portanto, é preciso ter compaixão pelo analfabeto político: insistir na luta para que ele tenha acesso a educação de qualidade e às artes, em especial as artes vivas, com destaque para o teatro (terreno de Brecht). Só a educação de qualidade e as artes podem construir a vida com pensamento que erradicará o analfabetismo político (extensão dos analfabetismos funcional e digital).


*Jean Wyllys foi eleito deputado federal pelo PSOL-RJ para o mandato 2011-2015. É escritor, com três livros publicados, jornalista e professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA), ambas no Rio, além de colunista da Carta Capital e do iGay, portal LGBT do iG.


Mais um factoide da oposição é desmascarado: Washington Luis continua firme no TCE/MA


Especialista em criar factoides, perseguir e distorcer os fatos, setores da oposição, aliados aos jornalistas/blogueiros e assessores do ex-juiz ainda tentaram comemorar uma suposta anulação por parte do TJ da nomeação de Washington Luis para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Deram literalmente com os burros n,água, já que, com bem diz o Blogueiro Robert Lobato, na ânsia de comemorar uma suposta derrota de Washington Luiz, os abutres esqueceram que a Lei nº 8.437/1992, em seu art. 4º, § 9º, menciona que a decisão deferida pelo Presidente do Tribunal em favor de Washington Oliveira, no final do ano passado, vigorará até o trânsito em julgado da decisão de mérito da ação principal. Ou seja, a decisão do desembarcador Marcelo Carvalho não tem nenhum efeito prático, segundo juristas ouvidos pelo Blog do Robert Lobato.

Assim sendo a chamada de capa do JP deste domingo é mentirosa assim como todas as chamadas dos blogues aliados a oposição que publicaram o mesmo texto, no chamado efeito "MARIA VAI COM AS OUTRAS."

Curioso é que os jornalista/blogueiros - assessores da oposição -  que tentam induzir a população ao erro, com este factoide, são os mesmos que comemoram um direto de resposta publicado no Jornal O Estado do Maranhão esta semana, fazer o que, parece que é caso de utilizar velho adagio popular, "casa de ferreiro espeto de pau"  ou quem sabe este outro, "quem disso cuida, disso usa".

Leia abaixo nota de esclarecimento sobre o assunto divulgada pelo Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, Washington Luiz
NOTA DE ESCLARECIMENTO

Na condição de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão e buscando preservar a lisura e a transparência na informação, venho a público esclarecer os fatos publicados no sítio do Jornal Pequeno, a fim de restabelecer o correto entendimento das circunstâncias ali indicadas:

1 – A matéria jornalística reproduz que haveria uma decisão do TJ/MA “anulando” minha indicação ao TCE/MA e que a referida decisão teria sido concedida em caráter liminar pelo desembargador responsável, nos autos de recurso interposto à Egrégia Corte de Justiça do Estado;

2 – No entanto, como o próprio órgão de imprensa relatou, trata-se de uma decisão preliminar, que resgata decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública que há muito já foi suspensa pela presidência do Tribunal de Justiça, não alterando as situações jurídicas até aqui plenamente válidas e existentes, como demonstrarei tão logo tenha a possibilidade de me manifestar no referido processo;

3 – Cumpre mencionar que a validade, legalidade e pleno respeito às regras jurídicas vigentes com que foi pautada minha escolha e indicação à Colenda Corte de Contas foram confirmadas pela Presidência do TJ/MA em decisão que, inclusive, foi confirmada em sua plenitude pelo Pleno do próprio Tribunal de Justiça e, ressalte-se, esta decisão já transitou em julgado, mantendo-se minha indicação e suspendendo todos os efeitos da decisão prolatada pela 5ª Vara da Fazenda Pública.

Confiante de que presto os esclarecimentos devidos, coloco-me à inteira disposição para maiores informações.
São Luís, 29 de março de 2014

JOAQUIM WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA
Conselheiro do TCE-MA

De alguma forma, o pensamento imbecil está ligado à educação deficiente

Convido os nossos leitores a lerem interessante texto do jornalista e professor universitário Paulo Pellegrini, sobre a pesquisa do Ipea que avaliou a tolerância social à violência contra as mulheres, ele faz importantes considerações sobre o assunto, com certeza vale a pena ler o que Paulo Pellegrini diz sobre o assunto:













A pesquisa do Ipea sobre tolerância social à violência contra as mulheres, que revelou a estarrecedora posição majoritária do brasileiro e da brasileira "a favor" do estupro, caso a mulher "mereça" por causa de suas roupas. 

Sugiro lerem a pesquisa, não as matérias sobre a pesquisa. Não é necessariamente a mesma coisa. Um dado omitido da maioria das matérias diz respeito à escolaridade dos entrevistados. Apenas 5,4% têm ensino superior e 41,5% sequer concluíram o fundamental. De alguma forma, o pensamento imbecil está ligado à educação deficiente.


Há outro detalhe importante, sob certo ponto de vista. A pergunta da pesquisa (gráfico 24) é " mulher que usa roupas que mostram o corpo merece ser ATACADA?". 
A palavra usada é ATACADA, não ESTUPRADA. Embora seja evidente que a intenção da pergunta é se referir ao estupro, não descartemos a possibilidade de parte dos entrevistados terem interpretado "atacadas" como "importunadas", "cantadas", "bolinadas"... ÓBVIO, todas essas ações são ridículas do mesmo jeito, indefensáveis, machistas e tudo o mais, mas não é absurdo pensar que, se a palavra usada na pergunta fosse "estuprada", os índices de "sim" poderiam ter sido menores. Mas, como disse, que fossem mínimos: uma pessoa que fosse que pensasse assim já seria absurdo.

Ainda sobre a pesquisa do Ipea.

O que a pesquisa mostra é o preconceito da sociedade ao livre direito das mulheres de ir e vir, de se vestirem como quiserem, de escolherem com quem querem sair, de serem independentes, de serem emancipadas de fato.

A liberdade das mulheres, ao combaterem o horror do estupro, é a liberdade social, de gênero, sexual, do uso do corpo.

O homem não tem o direito de interferir nessa liberdade.

Trata-se, fundamentalmente,portanto, do comportamento masculino. O estupro é uma consequência nefasta de como esse comportamento pode se manifestar, a partir de uma simples cantada indesejada, até se transformar então na coerção, na agressão, na violência, no crime abjeto.

Como muito bem se tem dito, o comportamento masculino é a causa do estupro, não a roupa da mulher.

Isso significa que o homem bem comportado não é estuprador em potencial. Nesse contexto, ser bem comportado é controlar-se, não se deixar cair em tentação.

Social e historicamente, o mecanismo mais eficaz desse controle é a religião. As igrejas ensinam a fidelidade, o respeito, a não-transgressão. O casamento é simbólico neste aspecto.

Não é exagero dizer que, se todos os homens seguissem a chamada moral cristã, não haveria estupro, a não ser em casos patológicos.

Na moral cristã, aliás, o homem sequer faria sexo antes do casamento. E as mulheres poderiam vestir-se como bem entender, sem se preocupar com assanhados.

A moral cristã, seguida, é, portanto, benéfica às mulheres.

O detalhe é que a mesma moral cristã que, seguida, tolhe o homem do comportamento inaceitável, poderia, em tese, ser contraditória à liberdade da mulher.

Na moral cristã, sexo antes do casamento vale tanto para homens quanto para mulheres, então o assédio masculino é tão transgressor quanto a livre escolha da mulher para ter parceiros que não estupram.

A liberdade do corpo - a defesa do aborto, por exemplo - é inaceitável na moral cristã.

Homens e mulheres se resguardando, casando e procriando, não traindo, não seduzindo terceiros, não fazendo sexo fora e antes do casamento, eis a receita da moral cristã que seria infalível.

Mas acredito que mulher nenhuma pensa assim, em pleno século XXI. Querem viver suas vidas com todas as vontades e não querem ser importunadas.

Não falo do estupro. Esse é injustificável, inclusive dentro do casamento, quando não é incomum maridos subjugarem esposas a violência sexual, usando o matrimônio como pretexto.

Falo apenas das liberdades. A fuga da moral cristã pelas mulheres, em defesa de suas liberdades, desconecta-se do assédio que pode virar violência somente quando é o homem que não foge dessa moral.

Cria-se um contrassenso: com a moral cristã, a mulher não é livre; sem ela, torna-se alvo do homem. Fica ruim pra ela dos dois jeitos.

Talvez por isso, é uma questão sem solução plena.

Não bastaria ao homem ser fiel aos preceitos religiosos, a mulher teria que abrir mão das liberdades; e não bastaria à mulher querer transgredir essa moral, o homem teria que segui-la.

Por isso, o assédio, a cantada, a importunação de um homem sobre uma mulher é consequência do que ambos fazem da moral cristã, ou seja, pouco a levam em conta.

Quando chega ao nível do estupro, cadeia nele.

E é essa última frase que realmente tem que ser praticada. O que vem antes é socialmente compartilhado, então não dá pra ver como problema.

Paulo Pellegrini 

sábado, 29 de março de 2014

Em nota procurador afirma estar sendo ameaçado de morte por ex-prefeito


Em nota divulgada na tarde deste sábado, (29), o procurador geral do município maranhense de Mirinzal, Advogado Armstrong Lemos, faz graves acusações contra o ex-prefeito Brasil.

O Procurador afirma está sofrendo ameaças do ex prefeito do município, diz ainda que o ex-prefeito está incitando a população a agredi-lo fisicamente, além de promover outras formas de intimidação, razão pela qual o Procurador diz temer por sua vida, e alerta que caso algo venha a lhe acontecer, o principal suspeito será o ex-prefeito Brasil. LEIA A NOTA DO PROCURADOR

NOTA OFICIAL 

Em Mirinzal, por ter ajuizado diversas ações contra atos de improbidade administrativa, e por estar atuando em defesa do patrimônio público, me rendeu, no dia de hoje, inúmeras ameaças feitas pelo ex prefeito Brasil, que por meio de sua televisão, sugestionou agressão física contra mim, além de outras formas de tentar me intimidar.

Justamente, dias após um famigerado panfleto anônimo ter caluniado a atuação do Ministério Público, acusando absurdamente o órgão de estar perseguindo o dito ex-gestor. 

Temo pela minha vida, pois não é de agora que recebo ameaças pelo simples fato de cumprir com o meu dever.

Fica a todos, o registro de que se algo acontecer a este pai de família, o primeiro suspeito é o aludido cidadão citado acima, pois não possuo inimigos ou desafetos. 

Tomarei as medidas cabíveis para que atos absurdos de violência e truculência não prosperem nem calem a voz da verdade.

Armstrong Lemos -Advogado.

E dizem que "A vida é uma festa" não leva a nada...



Como explicar a morte trágica de um  jovem casal de universitários nesta quinta-feira (27), em São Luis. O crime causou surpresa, comoção e muita perplexidade, principalmente entre os amigos e conhecidos da jovem estudante de jornalismo Dhalia Nathalia Ferreira da Silva, de 22 anos. Seu corpo foi esquartejado em sete partes e colocado em sacos plásticos, o namorado da vitima e principal suspeito do crime brutal, Raphael Carvalho Machado, de 26 anos, recorreu ao suicídio, ele foi encontrado enforcado dentro do apartamento onde o casal residia.

Ficaram muitas perguntas que precisam ainda ser respondidas, entre elas, o porque do crime e os motivos do assassino agir com tanta violência, crueldade e sangue frio, considerando que tenha sido Raphael o autor do assassinato, se torna ainda mais complicado o caso já que ele era tido como pessoa calma e tranquila, e que os vizinhos e amigos do casal testemunham não haver presenciado brigas ou confusões recentes entre o casal. 

Pois bem, como todo bom jornalista, Dahlia mantinha um blog, uma especie de diário, onde até 2011 ela escrevia com riqueza de detalhes alguns momentos de sua vida. 

Dois destes textos se destacam, chamam a atenção e merecem ser lidos com muita atenção,  eles mostram quem era Dahlia, e como ela conheceu Raphael Carvalho. É uma volta no tempo e no espaço que explica algumas coisas. Os textos são ainda uma profunda lição no sentido de prevenir, conscientizar e fazer algumas pessoas repensarem sua ações e atitudes.

O Objetivo de compartilhar este dois textos aqui, não é fazer juízo de valor sobre o que diz a jovem Dahlia, mas é sim de jogar um pouco de luz sobre os fatos e contribuir para alertar sobre este perigo constante.
LEIA ABAIXO OS DOIS TEXTOS ESCRITOS POR DHALIA:

E dizem que "A vida é uma festa" não leva a nada...

Certa vez, uma amiga chamada Giselle convidou-me para ir para uma tal de "A vida é uma festa", no Centro Histórico. Bom era uma quinta feira, 5 de novembro de 2009.

Devido ao dia e ao meu astral, decidi não ir mesmo depois da Gih ter passado um bom tempo convidando.

Ao conforto do meu lar, assisti pela décima milésima vez oa filme de sempre, por umas duas vezes e com a chegada do cansaço, fui dormir. Mas acordei às três da manhã com o telefone que não parava de tocar.

Era a Gih, toda eufórica

- Miga, tu não sabe o que me aconteceu! 

Pensei comigo, ou ela arranjou um namorado ou não sei o que foi...
... E perguntei:

- O que foi? Arranjou um namorado?
- Não gata! Estava eu e Joane (uma conhecida), na A vida é uma festa, quando de repente, brotou um cara todo descabelado com um copo enorme de cerveja.

Humm – retruquei meio bêbada de sono.

E ela continuou com seu “causo”:

- Ele me ofereceu uma vaga de estágio numa assessoria de comunicação. Queria saber se tem como tu fazer pra mim? Tenho de entregar às 14h.

B E Leza! Respondi já quase dormindo, aliás, ela me ligou às três da manhã pra me dizer que arranjou uma vaga de estágio e que queria que u fizesse um currículo pra ela. Será que ela não podia esperar umas quatro horas e só me acordar às sete da manhã? Mas tudo bem.

Retornei ao meu sono de beleza e só levantei as dez, com o telefonema de Tainara (outra amiga), à qual tinha eu prometido ir tomar um suco de luz naquele dia e tinha esquecido completamente.

- Ei pô tu vem né?

- Se eu vou? Vou pra onde? Ah tá o suco né, ih gata tinha quase esquecido. Me encontra no centro, vou me arrumar rapidinho. 

Durante a produção pra arrasar no centro, tentei fazer o currículo, mas não deu o meu notebook não abriu nenhum arquivo de texto. Vai ver estava bichado. E só me restava terminar de me produzir e ir pro tal suco de luz.

Depois de passar um belo tempo à espera de um, finalmente consegui pegar o ônibus mais ou menos onze e quarenta. O celular não parava de tocar, uma hora era a Gih querendo saber do currículo, outrora era Tay perguntando que horas eu ia chegar.

Disse a Gih para ir pra faculdade e ir começando um modelo de currículo, que já eu pintava por lá, pois o meu notebook não quis funcionar – Cá pra nós, as minhas coisas têm vida própria e só funcionam quando querem...

Enfim consegui chegar ao local que marquei com Tainara e quase morri quando dei de cara com ela e o clube da felicidade que ela convidou pra também tomar suco de luz. Fomos à Herbalife’s House. Pedimos o tal suco e no meio da degustação meu celular tocou mais uma vez e, mais uma vez era Giselle, num tom de desespero:

- Gata tu tá onde? Na faculdade teve um blackout e não tem nenhum computador prestando, e agora?

- Fica calma, respondi.

- Me encontra numa lan house em frente ao hospital do coração, na Rua do Norte, que eu estou bem pertinho de lá.

Me despedi da Tay e seu clube da felicidade e fui ao encontro de Gih.

Chegando lá, comecei a quebrar os dedos pra fazer o tal currículo, que tanto tirava o meu sossego no meu dia de gostosa. Detalhe, tínhamos de entregar o bendito às 14h, mas não lembrávamos que a Lei de Murphy realmente existe. 

O PC estava cheio de vírus, parecia uma espécie de VírusFest (festa de vírus), o Office nem se fala, era uma completa desgraça e pra terminar, tive de imprimir três vezes pra poder sair a foto da digníssima. 

Pronto, estou livre, pensei comigo. 

Mas como desgraça pouca não é desgraça, tive ainda de ir com ela na tal empresa não só entregar a belezinha do documento, como também esperá-la.

Giselle quase entra em colapso quando olhou o relógio marcando 13:45h e ainda tínhamos de pegar um ônibus pra chegar na empresa indicada pelo carinha do copão de cerveja, isso porque ainda íamos procurar exatamente o lugar. Pegamos o primeiro ônibus que passava pelo bairro e quase fomos levadas ao chão, após o troglodita, quer dizer motorista, frear bruscamente, por quase perder a parada. Descemos ainda tontas com o baque e ficamos feito duas baratas, procurando pelo endereço fornecido pelo rapaz, que na minha mente era um louco. A pessoa nem conhece a outra e de cara oferece uma vaga de estágio. Aliás, mais louca ainda era a Gih por aceitar. Já pensou se a tal assessoria, assessorasse outro tipo de comunicação? Mais louca ainda era eu por topar acompanhar Gih nesta peripécia.

Bom, damos uma pernada miserável, andando em círculos, é claro, até achar o ponto de referência e ligamos pro carinha descabelado, para ir nos buscar.

Quando o vi, fiquei boquiaberta, ele tem cabelo grande e barba, usava uma camisa do tipo mamãe eu to bombado, quer dizer babylook, e um par de AllStar. 

O que me levou a indagar se lá era uma empresa mesmo. Sou do interior e lá na minha terra, para um jovem trabalhar, ele tem que estar engomadinho, de cabelo cortado e barba feita e eis que dou de cara com uma figura daquela.

O tal moço era super educado e dono de um sorriso fascinante. Logo tratou de nos acomodar enquanto a patroa não chamava a Gih pra entrevista e foi terminar seus a fazeres.

Enquanto aguardávamos na salinha de espera, Giselle disse pra eu tirar os tamancos de dentro da bolsa e tratar de calçá-los – é que eu tinha amanhecido num daqueles dias em que se olha no espelho e diz assim: Gostosa! Vesti um micro vestido jeans e calcei tamancos, mas os troquei pelas havaianas ao ter de andar pelas ruas do centro, tamancos cansam e na verdade nem sei por que mulher usa isso mesmo.

Voltando à situação real. De repente o carinha pinta nos chamando para ir fazer o teste e depois a entrevista, mas ele ainda não tinha sacado que eu estava ali apenas de acompanhante e não à candidata a vaga de estagio. Resisti a entrar, mas não muito.

Fizemos uma prova, que na verdade era uma vergonha para nós, imagina só duas estudantes de jornalismo que não sabia nem o nome do ministro de comunicação. Depois fizemos um teste de monitoramento e em seguida fomos chamadas para falar com a chefa, que nos disse para aguardar ser chamada pra vaga.

Antes de sair, ficamos na salinha de espera, esperando o cabeludinho ir abrir o portão. Enquanto ele não vinha, Gih me dizia:

- Miga, não sei não, acho que essa vaga ainda vai ser tua.

Não dei muita trela pro que ela disse, até porque o carinha chegou com a chave do portão e comentou que ele que não usa, acha chato usar tamancos, a me ver guardá-los na bolsa após calçar as havaianas novamente.

De lá fomos à escola de música e depois a faculdade. Eis que passou-se o fim de semana.

Estava eu na praia tamanha segunda feira quando recebi a ligação de um numero desconhecido – sorte a minha atender a ligações de números que não conheço.

Era o carinha da assessoria...

- Oi, Dahlia? Aqui é o Raphael da Comunique. Será que dá pra você vir amanhã as sete fazer um teste?

Confirmei que dava sim e fiquei feliz da vida por ter sido chamada. Repare que também descobri o nome do carinha. Voltei a curtir o dia na praia e já a caminho de casa liguei pra Gih pra saber se também chamaram ela.

Mas, para minha surpresa ela disse que não. Confesso que me senti uma amiga fura-olho. Pô eu fui apenas acompanhá-la ainda fico com a vaga dela!

Mas lá estava eu no dia seguinte às seis e vinte da matina pra iniciar o teste às sete, parecia que eu é quem ia abrir a empresa.

Rapha, até se assustou a me ver ali naquele horário, cheguei antes dele que abre a empresa; entrei empolgada com o primeiro dia e fiquei me socializando até dar o horário e me darem alguma tarefa. Comecei lendo jornais pro clipping impresso e depois me mandaram monitorar o programa do radialista Silvan Alves, chamado Roda Vida, na Radio Educadora AM. 

No estúdio, estava a promotora do consumidor, Lítia Cavalcante, daí que era meu primeiro dia e assim como o radio, eu também precisava ser monitorada. O Rapha foi quem ficou incumbido de exercer tal função. Nossa ele foi super atencioso, me deu dicas e tudo mais, até fez minha resenha.

Foi impressionante a atenção que recebi da parte dele. Assim que deu no meu horário, fui pra casa e no caminho liguei pra Gih pra contar como foi meu primeiro dia.

Ah Gih! Foi muito legal, acredita que eu cheguei antes do Rapha, que é um poço de doçura, uma rapadura de pessoa – isso mesmo, rapadura, porque mais doce impossível!

No dia seguinte, recebi o mesmo tratamento, estava me sentindo um máximo, mas não tão contente já que Gih ainda não tinha sido chamada. Daí resolvi perguntar pro Raphael se Giselle não seria chamada.

Dias depois, a bonitinha aparece pra iniciar o estagio. Iniciou fazendo as mesmas coisas que eu, inclusive passou a monitorar o Roda Viva, porque eu passei a monitorar O São Luís Agora do radialista Renato Souza, na São Luís AM. 

Passei a notar que sempre que o Rapha passava por mim, ele me acariciava, até beijava minha cabeça. Logo achei aquilo estranho e pensei comigo:

Será que ele está afim de mim? Não deve ser doideira da minha cabeça mesmo!

Mas os carinhos só aumentavam. Teve um dia que ao me despedir dele, já que estava na minha hora, ele resolveu me acompanhar até a parada de ônibus, mas expliquei a ele que naquele dia eu não ia pegar ônibus, porque ia ao Mc Donald’s e de lá ia à manicure fazer manutenção nas minhas unhas. Ainda assim ele me acompanhou, não só acompanhou como também comeu minhas batatas e claro foi me levar até a manicure. Até trocamos telefone, mas não nos falamos, porque ele ainda não tinha resgatado o chip. 

Nos víamos apenas na empresa até que certo dia a Marrom – aquela cantora Maranhense que tem um elevado com o nome dela – resolveu dar uma passada por aqui às custas da Rosengana no centro histórico. Eu estava com visitas em casa, minhas primas e como uma boa anfitriã que sou, as levei pro tal evento.

Estou eu lá, linda e maravilhosa, quando Giselle me liga querendo saber onde eu estava, porque o Raphael queria me ver e passou o fone pra ele.

- E ai tu tá onde? Estou aqui no Anfiteatro Beto Bittencourt!

Disse a ele onde eu estava, que logo me encontrou, o cara realmente estava me procurando, me achou tão rápido que pensei que ele foi teleguiado. Ele tava do jeitinho que Gih descreveu no dia em que ela o conheceu, só faltou o copão de cerveja, rs.

O apresentei para minhas convidadas e fomos dar um passeio, conversar e tal, chegamos ao anfiteatro, assim que coloquei os pés naquele lugar a festa acabou, até pensei ser um pé frio! Ficamos lá conversando um pouquinho.

Minhas visitas me telefonaram, porque queriam ir pra casa e eu tinha de ir junto, afinal eu era a anfitriã. Disse a elas que eu ia apenas me despedir do Rapha e já as encontrava na integração. Ele mais uma vez me acompanhou, conversamos bastante, já que não aparecia um ônibus.

Conversa vai, conversa vem e ele me beija. Não, eu que deixei ele me beijar... A essa altura do campeonato, parecia que não havia mais nenhum ônibus, esperamos tanto, que até deu tempo dele perder a rosca do meu alargador. 

O engraçado foi que minhas visitas e eu fomos pra casa de taxi, após esperar um bom tempo na integração. Só não entendi porque elas não tiveram a idéia de ir pra casa de taxi, uma duas horas antes.

A contragosto tive de ir com elas e deixar o broto lá sozinho. Mas seria por pouco tempo, já que sete da manhã tinha reunião na empresa.

Amanheceu e fui pra tal reunião. Precisava ver nossos olhares, do tipo eu sei o que você andou fazendo na madrugada. Ao término da reunião, fomos almoçar com os integrantes da Fundação Pânico de Amparo às Desamparadas e em seguida fomos pro Happy Hour no Bar do Beto, na COHAB.

Depois, tudo voltou ao seu normal, até ele comprar um chip, que segundo o próprio, foi apenas pra falar comigo. Me ligava, me convidava pra sair, mas eu sempre dava uma desculpa pra não ir.

- Estou na faculdade, depois vou pra casa descansar.

- Ah hoje não dá, meu pai está na cidade hoje e tenho que chegar cedo em casa...

E assim is levando, até que um dia, resolvi aceitar o convite dele.

Era uma quarta-feira, 09 de dezembro do mesmo ano, ele me ligou às dez da noite, horário em que eu estava saindo da faculdade, me convidando pra ir num bar do centro histórico.

Aceitei e fui ao local marcado, conheci as amigas dele, foi super legal. Mas chegou a hora dele partir, já que o Maiobão das duas estava prestes a passar. Resolvi embarcar junto já que o ônibus passava pelo meu bairro, aí eu descia na avenida e andava até o meu apartamento e ele seguia pra casa dele.

Quebrei a cara, ele foi pro meu AP mesmo, se auto convidou e eu nem sabia.

Deixei ele roncando no sofá e quase fui tomar um banho, é quase, porque ele acordou e não me deixou banhar por umas duas horas... Sácoméné! Foi Wonderful!

Fomos dormir quase na hora de retornar pro trampo. Chegando lá, estávamos os dois com cara de sono, mas valeu à pena, o esforço. Desde então o seqüestrei. Só o deixo ir à casa dele em algumas datas, como se estivesse dando uma espécie de indulto por bom comportamento.

Estamos juntos há um ano e dois meses, já passamos por altos e baixos, baterias, vocais, guitarras... Mas o bom é que estamos juntos acima de tudo e as coisas só melhoram com o passar dos dias.

Achei o homem da minha vida, sem ao menos procurar. O amo mais a cada dia, mesmo sabendo que ele gosta mais de Patapons!

 Por Dahlia Ferreira   - TERÇA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2011



SAA – Sem Amigos Anônimos

Meu nome é Dahlia Natália, tenho 18 anos e alguns meses e, o motivo de eu estar aqui hoje é a falta de amigos que sinto.


Sou muito comunicativa, mas de uns tempos pra cá tenho me sentido muito sozinha, apesar de ver regularmente o meu pai e freqüentemente o meu namorado, sinto que faltam mais pessoas na minha vida, tipo, antes de eu vir morar aqui em São Luís, eu era cercada de pessoas, que embora não fossem meus amigos, eu gostava muito da companhia deles, lembro com uma saudade infinita dos tempos da pracinha, risos, tempos divertidos e quando caio na real me vejo praticamente sozinha. O mais intrigante é que só consigo pessoas para tirar de mim o pouco que ainda tenho e chego a pensar que nesta cidade só tem 171. E em busca de uma fuga para o meu sofrer começo a fantasiar num mundinho cor-de-rosa, que todos sabem que não existe.

Mas daí você pode me perguntar e o teu namorado? Não considera ele como amigo? Considero-o até mais do que amigo (é o meu namorado), mas não sei, acho que é sempre bom falar com outras pessoas do que apenas com gente de casa.

A minha solidão aumenta cada dia mais, não saio de casa, não gosto de festas nem de ir pro cinema, bares, reuniões... As únicas coisas que consigo fazer ainda é ficar de cara para cima como se estivesse pensando na morte da bezerra, estressar com o vento, querer ser a dona da razão, brigar por tudo. Até parei de jogar videogame, ultimamente não ouço nem musica (uma de minhas paixões), acho que estou quase me tornando um misantropo, isto é, se não já virei um.

SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2010