Ministério Público pede prisão preventiva de suspeito de estupro colocado em liberdade

Sobre o caso de estupro registrado em Imperatriz no ultimo domingo (29), e que vem causando manifestações de protesto por conta do acusado ter sido colocado em liberdade horas depois de ser preso em flagrante, o Ministério Público do Maranhão recorreu da decisão nesta quarta-feira (1º), e pediu a prisão preventiva do suspeito. ENTENDA O CASO


 Aguinaldo Júnior Rodrigues Silva, suspeito de estuprar uma jovem no domingo, 29, ao voltar de uma festa na cidade de Imperatriz, teve o a prisão preventiva pedida nesta terça, 31, pelo promotor de justiça Joaquim Ribeiro Júnior, titular da Promotoria de Justiça Especializada em Defesa do Idoso e Pessoas com Deficiência, que está respondendo pelo plantão judicial.

Aguinaldo foi preso em flagrante ainda no dia 29 pela Polícia Civil, após denúncia feita pela vítima. No dia 30, o suspeito foi posto em liberdade provisória com medidas cautelares, dentre elas, a proibição de manter qualquer contato com a vítima ou testemunhas, observando a distância mínima de 700 metros de distância.

O promotor de justiça recorreu da decisão porque, para ele, não há meios de fiscalização suficientes para garantir que o suspeito mantenha a distância da vítima ou das testemunhas, colocando em risco a vida destas pessoas. “Se faz necessária a prisão do indivíduo já que há indícios suficientes da autoria do estupro. Além do que, crimes de tamanha gravidade geram temor e insegurança à comunidade”, conclui Joaquim Ribeiro Júnior.

O CASO

A vítima relata que Aguinaldo ofereceu carona para casa após uma festa na madrugada de domingo. Entretanto, o suspeito levou-a para outro lugar com o intuito de manter relações sexuais com a jovem, que se recusou. De acordo com o laudo da perícia, após sofrer estrangulamento e desmaiar, a vítima foi violentada. Segundo a polícia, o suspeito fingiu não estar em casa quando foi procurado em sua residência para não ser preso em flagrante.



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